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Em algum lugar
há de estar
quem queira
não história contar
mas sim dela testemunhar.
Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
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Em algum lugar
há de estar
quem queira
não história contar
mas sim dela testemunhar.
Para ficar,
Me dê motivos...
Está bem mais fácil eu me perder.
Para apostar,
Me dê razões...
A aposta é alta. E se eu perder?
A quem cobrar?
Não há garantias...
A conta é alta, para não te perder.
Você está Rei,
Eu nasci Rainha...
O meu reinado vai além de você.
Amar...
Eu amo.
Afirmo isso.
A quem mais amo?
Meu próprio ser.
Negra Luz
Paul Valery descreveu
Elegância como “a arte
de não se fazer notar,
aliada ao cuidado sutil
de se deixar distinguir”.
Algumas pessoas têm
um tipo de elegância
que as fazem chamar atenção
por onde passam
independente do que estejam vestindo,
com quem estão andando
ou de que assunto estejam falando.
Não sei se tudo isso decorre
do estilo de vestimenta
ou do sorriso dos lábios,
mas tenho certeza
de que o faz roubar a atenção
talvez tenha sido a pureza da alma...
Salvador, 21 de agosto de 2020.
Voltar, voltando, eu vim.
Chegar, chegando, eu cheguei.
Ficar, ficando, eu fiquei.
Seguir, seguindo, eu segui.
Sonhar, sonhando, sonhei.
Semear, semeando, semeei?
Colher, colhendo, colhi?
Plantar, plantando, plantei?
Acertar, acertando, acertei?
Duvidar, duvidando, duvidei.
Cansar, cansando, cansei.
Entristecer, entristecendo, entristeci.
Importar-me, me importando, me importei.
Esquecer-me, me esquecendo, me esqueci.
Errar, errando, errei.
Realinhar-me, me realinhando, me realinhei.
Voltar-me, voltando-me, me voltei...
Para mim!
Negra Luz
É preciso ensinar a falta
para que a presença seja valorizada
É preciso ensinar a falta
para que a pessoa não fique mal acostumada
É preciso ensinar a falta
para que o esforço seja reconhecido
É preciso ensinar a falta
para que o amor seja correspondido
É preciso ensinar a falta
para que a lágrima vire riso com a idade
É preciso ensinar a falta
para que o essencial nunca falte de verdade
Salvador, 12 de agosto de 2020.
Tirei um período para lavar tudo.
Guardados... empoeirados,
Pó... do que que já me esqueci.
Tirar a limpo emoções retidas,
Checar as cicatrizes de antigas feridas.
Fazer um cortejo à Colina,
Jarras de banho de cheiro
Passeando por dentro de mim.
Um cheiro de alfazema!
Fé no que está por vir.
Tudo novo!
Tudo zerado.
Banho de mãe:
Com bucha do lado,
Limpei os ouvidos,
Cortei os cabelos distraídos.
As sobrancelhas em dias!
Tudo renovado!
Cheirando a alho!
Um rio segue o seu curso ...
Pronta.
Recriam-se cenários...
Novos scripts!
E eu, no palco,
Alternância:
Entre monólogos e “casa cheia”
Vou no curso do viver.
Negra Luz
Tomar milk shake
Comer tangerina
Ouvir Van Halen
Andar de montanha russa
Sexo selvagem
Uma palavra doce
Um abraço apertado
Um prato de macarrão
Tudo que desperta
uma boa sensação
e aquece e aperta
o seu coração.
Salvador, 26 de julho de 2020.