Momentos...
Ela escreve... na multidão!
um trecho de crônica, uma canção,
um testamento, uma confissão.
Isso não importa,
e sim que
Ela escreve... na multidão!
um canto, um verso ou recado
talvez uma carta para o namorado
Isso não importa
e sim que
Ela escreve... na multidão!
É um momento mágico, com certeza,
pois no papel, em cima da mesa,
vejo uma frase aparecer...
E ela sozinha, cercada de gente,
com letras brilhando como o nascente
ilumina minha alma sem perceber...
Pois não ouso sequer perguntar o seu nome,
nem ao menos dirigir-lhe a palavra
Já que, em seus olhos, descubro de longe
os devaneios da pessoa amada...
Tomo cuidado para não perturbá-la
e, à distância, fico a amá-la,
mas...
Isso não importa,
e sim que
Ela escreve... na multidão!
(08.01.92)
E a pergunta que não quer calar: quem é "ela"?
ResponderExcluirhahaha...
Adoro seus poemas, principalmente quando consigo imaginar a cena!
Beijos saudosos
Oi, Andrea!
ResponderExcluirEste poema tem uma historia engraçada, cujos detalhes só têm graça se contados pessoalmemte, mas, em síntese, eu o escrevi com 19 anos para uma paquera que nunca conheci, em plena praça de alimentação do Shopping Barra, rs....
Beijos,
RPF