Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Fases e Faces da Vida
Fases e Faces da Vida
Rodolfo Pamplona Filho
Já passei por
diversas fases
em minha vida
e, por isso,
sempre corro riscos
de ser conhecido
ou estigmatizado
ou julgado
por valores que
nem mais cultivo
ou assumo
ou desejo...
Já passei por
diversas faces
em minha vida
e, por isso,
sempre corro riscos
de ser confundido
ou interpretado
ou condenado
por atos que
nem mais acredito
ou realizo
ou me orgulho...
Fases e Faces da Vida
Salvador, 3 de outubro de 2010.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O Beijo
O Beijo
Rodolfo Pamplona Filho
O beijo é o marco
O beijo é um arco
que lança a flecha
que abre a brecha
de um coração que se quer entregar
para não ter medo de voltar a amar...
Poesia...
é a palavra que mais se assemelha
ao toque dos meus lábios nos seus...
sem pressa....
com cuidado...
com vontade...
Beijar...
Fez-me esquecer, por instantes,
qualquer papel social...
Tudo sumiu do meu pensamento e
nada me restou
Olhar...
o seu não me nega amor:
promete-me sonhos loucos
e me leva na bagagem
pra onde quer que você for...
Amar...
perco-me na fantasia
de uma vida eterna ao seu lado
....eu tenho muito a te dar:
vontade
desejo
motivos...
Sinto nosso amor consolidado
no beijo casto
no momento raro
que fez o mundo parar
que nos fez voltar a viver...
Salvador, 02 de outubro de 2010.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Fim de noite
Marcelo Luís de Souza Ferreira
Vou despir
O teu poema...
Há algo que não entendo
ou a vista cansada, sei lá,
que não permite ler tantas palavras a esta hora da noite.
Entonação.
Talvez seja isso.
Me esqueci
ou apenas pensei ter encontrado a entonação logo no início.
Mas pode ser também que a cabeça não esteja funcionando direito.
Afinal, já é tarde...
e pode ser que a cabeça não esteja funcionando direito.
Deixa pra lá.
Se houver amanhã
talvez eu tente ler novamente.
Quem sabe descubra alguma palavra
que tenha ficado escondida
ou se perdido no emaranhado de letras
que as vinte e quatro horas de um dia
os sete dias da semana
e os incontáveis meses que se passaram fizeram questão de
e
m b a
r a l
h a r .
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Consolo
Consolo
Rodolfo Pamplona Filho
Hoje queria dormir no seu colo,
ouvindo o barulho do mar...
Mas a única coisa que me espera
é minha cama, uma aspirina e o protetor auricular......
San Francisco, 25 de setembro de 2010.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A Mulher que mais amo na vida
A Mulher que mais amo na vida
Rodolfo Pamplona Filho
Há uma mulher que eu amo:
não há sensação melhor
do que colocá-la para dormir
e esperar seu despertar...
Há uma mulher que eu amo muito:
não houve dia mais feliz
do que o dia em que ela surgiu em minha vida,
dando sabor ao que era insípido,
dando cor ao que era apagado,
dando luz ao que era trevas...
Há uma mulher que eu amo demais:
cada ato por ela praticado,
cada palavra por ela dita,
cada ar que ela respira
aumenta a minha alegria infinita
Há uma mulher que eu amo bastante:
se o amor é inesgotável,
para ela, é o suficiente,
pois tudo que sou somente fez sentido
por, um dia, tê-la, nos meus braços, recebido.
Há uma mulher que eu amo loucamente:
por ela, mato e morro;
luto e não desisto; choro e rio;
no sol, chuva, calor ou frio.
Há uma mulher que eu amo...
É a mulher que eu amo mais na vida!
A mulher que eu amo mais na vida
é você, minha filha!
Praia do Forte, 10 de outubro de 2010.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Masturbação Intelectual
Masturbação Intelectual
Rodolfo Pamplona Filho
É fácil impressionar os incautos
com linguagem gongórica nos autos,
repleta de neologismos
e recheada de estrangeirismos...
Arrotar uma cultura
que, definitivamente, não é pura
e que é impossível conquistar
em apenas uma vida a estudar...
Palestrar como se estivesse em ação
verdadeiramente em masturbação,
em busca solitária de prazer fútil
sem criar algo concreto ou útil...
Falar autores que ninguém ouviu falar
e escrever textos que ninguém lerá...
ou, se lerem, não entenderão,
já que não foram feitos
para ser compreendidos pela razão...
Manifestar seu pensamento
como se fosse o ressoar lento
da palavra sagrada de um Deus
tão arrogante que precisa dos seus
servos para bajulação no universo
e vitimas para seu sadismo perverso...
Tudo isso se vê e se sente
em muitos e diversos ambientes,
mas é quase onipresente
em todo ser vivente,
que, por estar há muito ausente,
esqueceu o que é ser inteligente.
Salvador, 10 de dezembro de 2010.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Prece de um Coração Solitário
Prece de um Coração Solitário
Rodolfo Pamplona Filho
Oh, Deus, Destinatário
do meu louvor,
guarda o meu amor,
que está longe do meu olhar,
mas dentro do meu coração.
Oh, Deus, Senhor
de todo sentimento,
faça que, neste momento,
de saudade infinita,
eu sinta a sua presença
acalentando esta ausência
que gera tanta angústia...
Oh, Deus, Soberano
de toda a vida,
protege o meu amado
por onde quer que esteja
e traga-o de volta em dois passos
para descansar em meu colo
e se entregar aos meus braços.
Amém!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Amor em Fases
Amor em Fases
Rodolfo Pamplona Filho
Apaixonei-me pela ninfeta de 14
Conheci a jovem de 34
Entreguei-me à mulher de 54
Envelheci feliz com a senhora de 74
Amei-a intensamente em todas as suas fases...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Pants dry, trees die
Pants dry, trees die
Rodolfo Pamplona Filho
People live without thinking
‘cause thinking isn’t a life’s condition.
Why do we have to live
as the world won’t survive
after we perish?
Why do we have to use
all the water that we have acess?
Why do we have to use
all the light that we produce?
Why do we have to use
paper that destroys a florest?
Pants dry, trees die...
Better fight for a clean Sky...
There’s no way to get out
when life wants to shout!
San Francisco, 29 de setembro de 2010.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Desejo...
Desejo...
Rodolfo Pamplona Filho
Quero sorrir!
Quero ver você vir!
Quero ter você e sentir!
Quero amar você e dormir...
...quero sumir?
...quero sumir...
...somente enquanto você não está aqui!
Salvador, 06 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Poliamorismo
Poliamorismo
Rodolfo Pamplona Filho
Por que não se pode
amar mais de uma pessoa
ao mesmo tempo?
Por que o ato de amar
exige uma exclusividade artificial,
como se o coração pudesse
ser controlado como
um bicho de estimação?
Para alguém ser completo,
é possível que haja mais de uma peça
para formar um todo,
que não é um quebra-cabeça,
mas, sim, um complexo prisma,
cujas faces são complementares,
não havendo verdade ou mentira,
pois tudo dependerá do ângulo que se mira...
Eu quero amar você eternamente,
mas não quero deixar de amar ninguém...
Eu quero ficar com você o resto da vida,
mas isso não significa viver só a dois...
Meu amor não é uma cabine simples,
com apenas dois lugares:
é um mar com vários ecossistemas,
uma galáxia com diversas estrelas...
Eu não quero a clandestinidade
de viver um amor marginal...
Quero uma relação de maturidade
em que haja entrega total,
sem a ilusão da única cara metade,
vivendo o múltiplo afeto da vida real.
San Francisco, 28 de setembro de 2010.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Incertezas
Incertezas
Rodolfo Pamplona Filho
Será que a nossa poesia algum dia cessará?
Será que o amor mais puro já vivido terminará?
Arrepio-me só de cogitar
a possibilidade disso se realizar...
Incertezas quanto ao futuro
Insegurança com o presente
Tristeza ao lembrar o passado
e quanto tempo perdemos
em caminhos que insistiam
em não se cruzar...
Meu maior medo não é
deixar de te amar,
pois isso jamais ocorrerá...
Minha ansiedade é perder
o desejo, o amasso,
o frio na barriga
pelo contato de um abraço...
Temo...
Tremo...
Choro...
Morro...
Mas sigo na esperança
de que o que é eterno
nunca se apaga...
domingo, 5 de dezembro de 2010
SPP
SPP
Rodolfo Pamplona Filho
Há poucas coisas tão irritantes
quanto a arrogância
do pequeno conhecimento:
o indivíduo não abriu ainda seus horizontes
- e talvez nunca os abra –
mas acha que sabe o suficiente
para ensinar tudo à humanidade
Talvez seja como meu pai,
tão convicto de suas tolices,
que achava relevante transmiti-las...
Talvez seja como minha mãe,
tão convicta de suas mentiras,
que achava normal reproduzi-las...
E quando criaturas assim
assumem posições de relativo destaque
dão ensejo a um fenômeno particular:
é a SPP – Síndrome do Pequeno Poder,
em que qualquer coisa é motivo
para manifestar a sua prepotência.
Nada está certo para eles!
Nada presta para eles!
O que seria um pequeno erro,
com eles, transforma-se em um drama,
comparável a uma tragédia urbana
ou a um novo ataque de Osama...
Só existe um jeito certo
de fazer as suas coisas:
o seu jeito!
Só há graça em suas próprias piadas...
Só há inteligência em seus comentários...
Só há lógica em seus métodos...
Só ele... E nada mais...
Tentar dialogar é inútil,
sua opinião será ignorada!
Tentar reagir é contraproducente,
você será tratado como um inimigo,
que deve ser esmagado
como um inseto
na sola dos seus sapatos.
Por isso, desista!
Não há salvação para este tipo de monstro,
pois a burrice tem limites,
mas a estupidez é infinita...
San Francisco, 27 de setembro de 2010.
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Se eu não fizer amor com você...
Se eu não fizer amor com você...
Rodolfo Pamplona Filho
Se eu não fizer amor com você...
Vou me sentir frustrado...
Vou me sentir limitado...
Vou me sentir abandonado...
Se meus lábios não tocarem os seus...
Não conhecerei o conforto da sua boca,
o gosto bom da sua saliva
e o balanço da sua língua...
Se nossos corpos não se abraçarem...
Não sentirei o roçar da sua pele,
o contato com a ponta dos seus seios
e a firmeza das suas costas...
Se meu corpo não pesar sobre o seu...
Não terei o prazer indescritível
de entrelaçar dedos e cabelos
e do encaixe perfeito e incrível
de dois que se tornam um...
Se eu não fizer amor com você...
Eu nunca serei completo...
Eu nunca serei desperto...
Eu nunca serei realmente feliz...
San Francisco, 25 de setembro de 2010.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
O segundo poema feito por minha filha Marina (2010)
Marina de Araújo Pamplona
4º ano D
Concurso Literário do Colégio Anchieta
O Colégio Anchieta é muito legal.
As festas são cheias de música!
Por isso, tudo é sensacional!
Meu nome é Marina
e eu sou muito antiga
aqui no Colégio Anchieta.
Gosto muito de ler e escrever,
mas, o que eu mais gosto
é de aprender!
Aqui, no Anchieta, inventamos muitas brincadeiras:
jogar bola, pega-pega...
mas o que eu gosto mesmo é de ir na escorregadeira.
As crianças menores gostam de fazer melança
e eu acho muito divertido,
por que nós somos crianças!
2010, com 9 anos de idade...
Puxão de orelha virtual
Amigo, tou me segurando a um tempo para não te dizer algo, mas vou dizer, mesmo que vc fique zangado comigo!!
Acho linda a sua iniciativa de publicar seus textos, suas idéias. Sou muito a favor. Mas tenho dois comentários a fazer sobre isso:
O primeiro, é que vc não está seguindo BEM a rotina de um blog... Acho que aí a falha foi minha, que não lhe explicou bem. Vc deve responder os comentários das pessoas, nem que seja no próprio post do blog!! Isso faz parte de uma "netiqueta pra blogs". Se for algo muito pessoal, vc pode responder no email casdastrado ou no blog da pessoa, tb cadastrado. Como der. Mas é delicado fazer isso, não precisa ser sempre, nem imediatamente....
A blogosfera é um ambiente em que todo mundo interage, não adianta ter tantos seguidores se são apenas fãs seus, que lêem, comentam e a coisa para aí. Vc pode ser fonte de interação e produção de conhecimento "não-estático", e essa é a sacada. Isso sim seria "Pamplonar", não apenas colocar o texto pras pessoas dizerem "bonito", isso parece vaidoso demais e eu sei que isso não é vc! Vc é vaidoso, mas não é tanto assim! hahaha
A segunda, é que sinto falta de coisas realmente novas, pessoais... Acho que vc pode intercalar com os textos antigos, verdadeiras raridades, que tb adoro. Acho que vc pode introduzir sempre o post que taz um texto antigo, contando a história: esse poema é uma letra de música da Treblebes, e antes disso, vc pode escrever sobre a história da Treblebes, e daí, sempre que colocar uma nova música da banda, no lugar da palavra "Treblebes" vc cria um link pra esse texto antigo que explica a banda.
O texto da Ufba é ótimo, mas, ao postá-lo, vc podia falar umas linhas sobre a alegria atual de ensinar lá. Senti falta... Não sei, sinto falta de umas 10 linhas eventuais de PAMPLONA, real, não "revisado, ensaiado", sabe? Finge uma vez por semana que está na sala de aula, e solta o verbo!! Quero ver, quero ver!
Ah, vc tb não é obrigado a seguir o blog de todo mundo que te segue... Acho que sinceridade virtual tb é massa, vamos seguir só quem realmente curtimos. Não sei se vc está fazendo isso, mas só deixando registrado! rs Essa última eu descobri agora, essa moça colocou um post no blog dela sobre essa etiqueta dos blogs, acabei de ler, muito bom: http://flaviashiroma.blogspot.com/2010/10/porque-seus-comentarios-nao-sao.html
Beijosss saudosos, e não zangue muito comigo...
Helena.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O primeiro poema feito por minha filha Marina (2009)
Marina de Araújo Pamplona
Quando era criança,
eu fiz uma melança,
brinquei numa escorregadeira,
fiz uma brincadeira.
Brinquei com um brinquedo
e, depois, fui no chiqueiro.
Brinquei de bola,
não tenho uma mola.
Fiz amigo,
comi um figo.
Fui para a escola.
Carreguei uma bola.
2009, com oito anos de idade...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Castro Street
Castro Street
Rodolfo Pamplona Filho
I wanna be in a place
that I can be myself,
where I won’t be afraid
to love who I want,
the way I want,
when and where I want...
Blocks of freedom and happiness:
everyone has to visit this Mecca
once in a life...
Inspiration, liberation, destiny...
It’s a sine without sin,
love power felt in your skin...
I’m proud to be myself
I’m proud to be alive
I want to live forever
‘cause forever is
what is in your mind
and what do you have pride
in your life...
“I am what I am”...
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