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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Retrato

 





Cecília Meireles



Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?




terça-feira, 12 de novembro de 2024

A Maior Tentação da Vida

 



Rodolfo Pamplona Filho

 



Diaba

Demônia

Seu olhar paralisa

qualquer reação


Anjo caído

Satanás

Sua beleza ilumina

qualquer ambiente


Como o mundo é diferente

quando a gente se apaixona

por alguém tão exigente,

uma verdadeira amazona,


que cavalga minha mente

e faz vir à tona,

assim tão de repente,

o que a vida proporciona:


um amor tão envolvente,

que acende minha testosterona,

para que um dia, a gente

possa fazer uma maratona


de amor sem fim,

de carinhos, enfim,

pois tudo que eu quero

é ter você para mim.


 


Salvador, 15 de novembro de 2020.


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Reencontro

 



Rodolfo Pamplona Filho



Reencontro


Retomada


de beijos e brigas


de carinhos e petardos


de afagos e impropérios


de paz e stress


de amor e ódio


de explicações insatisfatórias


e justificativas não convincentes


de quem não percebe


que, quando um não quer,


dois não bicam.


 


Salvador, 08 de janeiro de 2021.


sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Retrato

 


 



Cecília Meireles




Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?


 


sábado, 14 de setembro de 2024

Meus sentimentos

 


 

 Negra Luz



Mãe,


Eu queria pegar essa lama

Esse betume que vazaram em ti

Com um filtro de café ...um melitta

Tirar de ti toda essa partícula ruim.

Mudar com meu amor o rumo das correntezas

Que em ti espalham essa eco- dor

Nadar por suas ondas com pano de enxugar gelo

Secar essa fonte de óleo sem temor

Elas as causas dessa agonia tem ti

E ainda para suas areias

Com baldinho de criança,

Peneirar os seu grãos e afastar de ti todo o mal.

Pois sei , mãe, mar, fonte da minha vida

Você faria, por mim, o impossível normal!





quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Todo mundo é vítima

 







Rodolfo Pamplona Filho



Todo mundo é vítima

e ninguém assume a culpa

Todo mundo é vítima

e se pode fugir da luta

Todo mundo é vítima

e se empurra a responsabilidade

Todo mundo é vítima

e não se muda nada de verdade

Todo mundo é vítima

e há argumento para tudo

Todo mundo é vítima

e punir é um absurdo

Todo mundo é vítima


No Trem de Madrid para Pamplona, 02 de outubro de 2012.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Desculpa qualquer coisa

 



Rodolfo Pamplona Filho

 



Desculpa qualquer coisa

como se houvesse o que desculpar

Desculpa qualquer coisa

para eu não ter que perguntar

Desculpa qualquer coisa

pois não sei o que fiz de errado

Desculpa qualquer coisa

para não me deixar de lado

Desculpa qualquer coisa

(talvez você não tenha visto)

Desculpa qualquer coisa

se ocorreu foi imprevisto

Desculpa qualquer coisa

ou alguma determinada

Desculpa qualquer coisa

não tenho culpa de nada

Desculpa qualquer coisa

não consigo assumir que errei

Desculpa qualquer coisa

seguirei meu caminho sem lei...


Desculpa qualquer coisa...



Salvador, 28 de maio de 2020.

sábado, 24 de junho de 2023

Perdoe-me

 



Rodolfo Pamplona Filho


Perdoe-me por ser covarde


e não ter a coragem


de ser feliz aqui e agora.




Perdoe-me por ser falso


e não ter a honradez


de viver o que quero para mim.




Perdoe-me por ser arrogante


e achar que sei o bastante


para entender até o que eu não sei.




Perdoe-me por ser triste


e não ver a beleza que existe


além do que já vivi.




Salvador, 01 de maio de 2017.


segunda-feira, 1 de maio de 2023

Retrato








Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?




Cecília Meireles


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Serviço Mal Feito

 



Rodolfo Pamplona Filho


Cabo desencaixado

Trabalho sujo

Peças faltando

Garantias vazias

Parafusos soltos

Pregos frouxos

Informação incompleta

Serviço Mal Feito


Orlando, 27 de janeiro de 2017  

sábado, 5 de março de 2022

O viço




E se, de repente,

eu te dissesse que não queria mais

viver no mesmo teto, na mesma cama

e que tudo que planejamos

não era mais essencial pra minha chama


E se, de repente

eu te dissesse que meu coração foi tomado

por uma vontade imensa de viver

que não engloba a rotina

que você tem a me oferecer


E se, de repente,

a pergunta que aparecesse

fosse: "Você não me ama mais?”

ou “Você arranjou outra?"

Seria o comum a se falar

pois rupturas ensejam esse pensar


E se, de repente,

tudo que era sólido

se desfizesse no ar

como grãos de areia nas mãos de uma criança,

caindo incessamente na ampulheta da vida.


Isso tudo nada teria a ver com amor,

pois eu continuarei te amando

da mesma forma pura e feliz...

Isso tudo nada teria a ver com amor,

mas com o viço que eu sempre quis...


Será que este viço se perderá?

Se este viço, sem querer, se perder

não será por outro alguém,

mas pelo próprio destino maduro

de uma essência que quer mais do que se tem.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Retrato





Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?



Cecília Meireles


sábado, 13 de novembro de 2021

Sabe...




Sabe ...  

por vezes, esperei  

uma reposta sua,  

mas não entendi  

que já respondera 

da forma mais pura... 

 

Sabe... 

Talvez não tenha  

tido ouvidos para  

ouvir o silêncio... 

sei que ele é música, 

por vezes ensurdecedora 

por vezes detentora 

de todos os sentidos... 

 

Sabe... 

Você me respondeu  

tantas vezes  

e eu não escutei... 

O vazio é uma reposta  

que também nos é imposta... 

 

Será a pandemia? 

Será o dia a dia? 

Será falta de razão? 

Ou foi o grande coração? 

Não sei,  

só sei  

é só você  

sabe... 

que você respondeu  

e eu não ouvia.  

 

Salvador, 5 de fevereiro de 2021. 


domingo, 24 de outubro de 2021

Sabe...

 





Sabe ...  

por vezes, esperei  

uma reposta sua,  

mas não entendi  

que já respondera 

da forma mais pura... 

 

Sabe... 

Talvez não tenha  

tido ouvidos para  

ouvir o silêncio... 

sei que ele é música, 

por vezes ensurdecedora 

por vezes detentora 

de todos os sentidos... 

 

Sabe... 

Você me respondeu  

tantas vezes  

e eu não escutei... 

O vazio é uma reposta  

que também nos é imposta... 

 

 

​ 

 

Será a pandemia? 

Será o dia a dia? 

Será falta de razão? 

Ou foi o grande coração? 

Não sei,  

só sei  

é só você  

sabe... 

que você respondeu  

e eu não ouvia.  

 

Salvador, 5 de fevereiro de 2021. 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Desculpa qualquer coisa

 



Desculpa qualquer coisa

como se houvesse o que desculpar

Desculpa qualquer coisa

para eu não ter que perguntar

Desculpa qualquer coisa

pois não sei o que fiz de errado

Desculpa qualquer coisa

para não me deixar de lado

Desculpa qualquer coisa

(talvez você não tenha visto)

Desculpa qualquer coisa

se ocorreu foi imprevisto

Desculpa qualquer coisa

ou alguma determinada

Desculpa qualquer coisa

não tenho culpa de nada

Desculpa qualquer coisa

não consigo assumir que errei

Desculpa qualquer coisa

seguirei meu caminho sem lei...

 

Desculpa qualquer coisa...

 

Salvador, 28 de maio de 2020.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Retrato





Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?



Cecília Meireles

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Meus sentimentos

 





Mãe,

Eu queria pegar essa lama
Esse betume que vazaram em ti
Com um filtro de café ...um melitta
Tirar de ti toda essa partícula ruim.
Mudar com meu amor o rumo das correntezas
Que em ti espalham essa eco- dor
Nadar por suas ondas com pano de enxugar gelo
Secar essa fonte de óleo sem temor
Elas as causas dessa agonia tem ti
E ainda para suas areias
Com baldinho de criança,
Peneirar os seu grãos e afastar de ti todo o mal.
Pois sei , mãe, mar, fonte da minha vida
Você faria, por mim, o impossível normal!


 Negra Luz

domingo, 19 de setembro de 2021

Retrato

 




Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?

 Cecília Meireles

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Reencontro





Reencontro

Retomada

de beijos e brigas

de carinhos e petardos

de afagos e impropérios

de paz e stress

de amor e ódio

de explicações insatisfatórias

e justificativas não convincentes

de quem não percebe

que, quando um não quer,

dois não bicam.

 

Salvador, 08 de janeiro de 2021.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Retrato

 





Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?