sábado, 24 de outubro de 2015

Não tão simples assim

Trocarei de nome
No primeiro momento
Do nosso ultimo encontro
Pondo fim a mentira que acreditávamos
Unir as diferentes metades

Marcarei meu corpo e
Incendiarei as lembranças
Ainda que elas vagueiem nas notas
De uma canção que traga saudade
Em dado momento de solidão

- mas se o teu nome está definitivamente marcado na memória.
Então que seja perdoada a minha insanidade.
Pois ela é a única coisa que resta
A um homem refém de suas próprias lembranças
Alheias a realidade, porém escravas de um olhar.

Morrerei de fome!
(uma morte torpe),
e levarei às últimas instâncias.
Tudo aquilo que não acredito

Entre causas e consequências
O fim poderia ser os teus lábios
- mas não sei como acabará essa história.
(Não tão) simples assim.

Eduardo Lins e Luís Fellipe Pereira Siqueira

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