A Pandemia 
destruiu
o que se entendia
e reconstruiu 
o que se avizinha 
como “normal”.
Seja no meio social 
ou em qualquer ambiente,
a gente sente 
que não se sabe mais
se o que ficou para trás 
algum dia voltará 
ou, de fato, como será 
o que um dia 
foi ou ia
ser a realidade 
da sociedade.
Comunicações virtuais,
isolamentos presenciais,
audiências on line,
aulas em live,
banhos em álcool gel,
processos sem papel...
Tudo realmente mudou...
Só não muda a dor
de se sentir oprimido 
ou profundamente atingido 
pela exclusão digital 
ou desigualdade abissal 
de um mundo cruel 
como um quadro sem pincel,
na construção do “novo normal”,
em que não existe bem ou mal,
pois não há passo forte ou brando
já que o caminho se faz caminhando...
Salvador, 02 de agosto de 2020.

Nenhum comentário:
Postar um comentário