domingo, 3 de dezembro de 2023

(Re)Início



Rodolfo Pamplona Filho


Jamais vou deixar de te sonhar

(im)perfeito quando eu bem quiser

E essa inocência no olhar

Conquistei ao perder o medo em acreditar...


Que tudo se pode

Que tudo se deve

Quando o pensamento comove

E a alma agradece


Talvez não penses em mim assim

Talvez penses como todos os outros,

que, com gestos tolos,

sucumbiram em meus desgostos


Prefiro não acreditar

e que, ao acordar,

eu possa vislumbrar

um sorriso em meu olhar


de prazer,

de temer

que essa magia não se vá

pois eu a quero perpetuar.


Salvador, 10 de setembro de 2010.

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