segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Um poema pra Luciana Brasileiro






 Wlademir Lira



A poesia é larga, no lamento, na dor e na felicidade,


A poesia é tudo, é pouco, é tristeza, é alegria,


O poema cala, fala, vive e morre todo dia,


Porque o poema é a ilusão do presente e da saudade.




O poema é fruto de todas as ilusões,


É a conquista dos quem querem conquistar,


Poesia é ser feliz no bom e eterno amar,


É triste no reviver de todas nossas frustrações.




O poema fala, canta e lhe entrega esperança,


O poema é tudo que se quer, e é desilusão,


O poema não é sempre a melhor lembrança,


A poesia é forte, quando fraqueja a dor do coração.




O poeta é largado no mundo da poesia,


O poeta não constrói, nem é dono do poema,


O poeta é descobridor da poesia antes calada.




Declamada a poesia, deixa de ser do poeta 


É tudo que a poesia é, não o que que quer ser,


Éo fruto do poema, das palavras da poesia.




O poema é o melhor que se pode ter do poeta,


É fruto, não é flor, não o que inicia,


Não a dádiva que se espera do poema.




O poeta vez por outra com a realidade flerta,


Mas traduz em poemas a vida de cada dia,


Cada amor, cada angústia, cada ilusão, cada cena.







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