Rodolfo Pamplona Filho
Como poeta,
sou dependente 
da minha melancolia.
Vivo buscando 
constantemente 
um motivo para a alegria.
Mas é na tristeza
que minha natureza 
consegue se desenvolver:
é com a lágrima 
e com a palavra
que amenizo meu sofrer.
Salvador, 16 de junho de 2018.

 
 
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