quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O crivo do não saber da falsa esperança

 




Vitor Henrique


A vida  criva o agrado da falsa esperança em um fardo pesado, que nem  alça de uma calça que não laça. 


A impostora, a  mentirosa,  a farsante ou hipócrita falsa esperança.  


A ânsia do ancorar no Lar que leva a um destoar. 


Um aborrecimento, uma mentira ou tirania. Eis o crivo do livro vivo que construímos em uma falsa esperança do não saber.






Que guiado e liderado  pelo o sonhar que nos criva. 


Da incógnita cotidiana  do sonhar ou não sonhar? 


Acreditar ou não acreditar, para o  medo de nós arranhar e nos ferir no ir. 




Não vamos ancorar se não sonharmos. 


Não vamos acompanhar o marchar da maré. 


Não vamos nem ao menos ter lido o livro do não saber


Mas se for um houver do muro sem lucro. 


Das  as alegrias… 


das  alegorias das falácias que não devem ser cogitadas, digitadas, lidas e escritas. 


Das idas às ideias inobsoletas das Borboletas das letras da falsa esperança.


 




Mas, se não sonhar não teremos vivido o livro.  


Do amada do nada. 


Do rechear do cheirar do lar 


Do avistar até aterrar em uma terra do além mar


Para que o amarrar do amar, se torne lar. Eis, o livro do não saber do escrito, digitado ou cogitado.




O que fizeram, o que eu fiz e para onde fui. 


É foda, a cabeça lota em quotas de devaneio. 


Sujeira que me jogaram, amarraram e me deixaram em uma mar uivante de Abrantes.  


Não se iluda com a forma lúdica da localidade airosa, porque não existe rosas sem espinhos, nem que se for no pinho do seu ninho. 


Não importa a forma, a sonata está perdida em uma ida sem partida, mas com chegada aonada mais me consola.  




As solas nem estão gastas em lascas. Mas já sei que não há nada mais. 


Porque não há? 


Porque eu já disse, me sujaram, amarraram e me jogaram no meio do nada e eu não sei nadar, nem ao menos andar no desconhecido. 


Não sei que lugar é esse, 


Não sei se tenhas o nobre e o pobre, e se eles se importam em ouvir os meus pensamentos confusos tontos pela… a maré.   


A porta parece  torta,  cheias de discursos  de nenhures. Porque, donde eu veio pelos devaneios, não conheci achar meios a abrir. 




A cabeça tida madura, já sabe que a vida  é assim, dura igual uma pedra, que  que  esmurra em uma algazarra de sentimentos. 


Uma verdadeira surra de  momentos e tormentos em só lamentos. 


Não se engane ou encane, dizem que é apenas uma pane no sistema. 


Urge então a necessidade de saber, para não beber na fonte da ignorância, porque a ânsia em uma direção de uma ação, que nasce naquela  idade.


Naquela idade, em que você não vê as coisas do jeito que antes via. 


Você de per si, sabe que  a vida é assim, no sim ou no não, sempre serei o anão da pirâmide. 




Ahhh, se eu pudesse ja ter descobre está chave mestra para concertar ou atar os nós do que já se foi. 


Aos  amigos que você tem que não ligam, 


o  sinal de pane aparece e você não amanhece 


É, no verso da canção, no abrir da chave, que a ave ligeira já sabe antes  que você, que é só ela e mais nada. 


Não existe amor no clamor da dor de um sociedade doente. 


Quem fala que sim mente, pela  simples mediocridade que transforma a terra em letra de funeral. 


Não existe compaixão, nem paixão. 


Não existe nada além dessa vida, porque na ida, você sabe que  somos meros passageiros prestes a partir. 


Desligue os castelos do tetris, que moldam quem está certo ou errado na peça de encaixe, desligue a máquina, desligue a cina.  


Porque nada importa, nem a forma, nem o como e o porque.




O Turbilhão em um bilhão de reações. 


A falta de quem  não tem alta, por um amor verdadeiro, sincero, companheiro na jornada da vida, nem que se for para uma ida sem partida.


Incógnita que Incomoda, quase coca, roça a aguça por resposta. 


O meu eu tosta, queima, chamusca a sina da mina  da ocitocina com a dopamina. 


Não hesita, nessa usina de toxina a saber. 


Mas, quem me  dera saber a resposta para essa incógnita que me habita que não hesita. 




Quem me dera  as respostas, se nem sei quais são as perguntas, que me perfazem. 


É nessa usina, que ser zem não me fazem ir além do óbvio. 


Mas que me dera saber o que meu corpo quer beber? Se é nessa usina de ocitocina com dopamina que eu vivo até ir ao além, nem se for sem ou com a resposta. 


A incógnita nitra o que sei lá eu sou, só sei que zem eu não sou, nem com serotonina eu sou. 


Sou eu, um bilhão de reações sem lições de moralidade e eticidade.  


Sou eu quem caminha nessa mina de toxina e paixão em uma mansão sem uma lição a te dar.


Nem mandar a onde andar, porem a quem lhe vem apenas excitar o meu eu até onde for, nem que se for sem alem a algo que nem existe.


Sou eu turbilhão em um bilhão de reações com ações, sem lições, mas com desejos e medos.






terça-feira, 19 de novembro de 2024

Excelência “De Boas”

 






Rodolfo Pamplona Filho 

Edson Saldanha




“Tá de boas, excelência!”

Excelente é sua postura;

sem grilos e sem problema

ajustou-se sem frescura!

Formalismos tem limites 

(com respeito, porque não?)

Faz o seu e eu faço o meu 

com presteza e educação

Neste mundo virtual, 

de permanente exposição

Excelência, use a toga,

mas mantenha o coração!

Todos juntos pelo justo, 

fazer justiça é prioritário!

Não precisa ser sisudo 

ou mais formal que o necessário:

basta ter sempre em mente

que estar “de boa”

é estar presente e contente 

com sua condição de pessoa!




Salvador, 06 de novembro de 2020

O parto da poeta





Negra Luz



Sempre olhei a poesia com encanto.

Os parnasianos e os românticos me faziam vibrar.

Achava um desafio a contagem da métrica.

Maior, ainda, articular o rimar.



Quando fazia qualquer tentativa,

Na minha mente só emergia,

A pobre rima, que “declamava” na infância,

Da batatinha, pelo chão, a se esparramar.



Até que um dia, a mística da Poesia

Abriu as portas do meu coração.

Remexeu os armários da minha emoção,

Estabeleceu uma infinita conexão,

Que me levou ao papel e à tinta na mão.



Como fugitivas, as palavras foram partindo 

De espaços até então desconhecidos 

Da minha visão.

Foi esse o momento do nascer da poeta,

Para o Mundo uma revelação.



Como bálsamo, deu-me a cura,

Como chave, fez-me ave,

Como Luz, tornou-me sol,

Como onda, lançou-me ao mar...

E, agora, vivo imersa em palavras,

Articulando versos para viver e amar.






segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O Lado Bom das Coisas

 



Rodolfo Pamplona Filho


 Na vida, tudo tem

seu lado bom e seu lado mal

e o mais importante, afinal,

é saber com que olhar

se vai tudo enfrentar.



Eu não vou lamentar

se não nos deixam ver

o segundo tempo do jogo:

eu agradeço por ter

visto o primeiro com você...



Também não choro

por termos perdido o vôo

e chegado atrasado no show,

mas, sim, fico feliz por ter ido

e visto seu esforço incontido...



Eu não reclamo, nem no íntimo,

por você não agüentar meu ritmo,

mas, sim, acho sensacional

a sua vontade descomunal

de tentar me acompanhar...



Não se trata de acomodação,

nem de vil subserviência,

mas, na verdade, é dar razão

à mais clara consciência

de que a paz é a melhor solução.



Eu não tenho tudo

que realmente gostaria

e, nem de longe,

o que eu poderia,

mas encontro felicidade



em compartilhar, de verdade,

uma relação de parceria,

que, longe de ser fria,

é um porto tranqüilo e seguro,

onde encontro um amor puro,



pois o lado bom das coisas

é não ter qualquer medo

de, sem perder o próprio zelo,

entregar-se totalmente,

vivendo apenas o presente.




Salvador, 30 de setembro de 2011.

domingo, 17 de novembro de 2024

Meus votos com a Poesia

 




Negra Luz



Se é um dom, obrigada Deus Pai.

Se é uma técnica, serei fiel aprendiz.

Se é uma arte, um dia me tornarei um Picasso.

Se é uma válvula, é com ela que quero escapar todos os dias,

Se é cura, tomei essa terapia para mim,

Se é diversão, eu quero essa brincadeira,

Se é vício, dizem que todo mundo tem um,

Se é chamado, quero poder atende-la.

Se é amor, amo-a com paixão,

Se poesia precisa de vida, é dela o meu coração!





sábado, 16 de novembro de 2024

O que fazer com minha tristeza?

 



 Rodolfo Pamplona Filho



O que fazer com minha tristeza,

se não há opção de não vivê-la?



O que fazer com minha tristeza,

se não tenho como esquecê-la?

 


O que fazer com minha tristeza,

se não sei abandoná-la?

 


O que fazer com minha tristeza,

se não consigo superá-la?

 


Quem disse que tenho de fazer algo?

Quem disse que tenho de deixar

o que se tornou parte de mim mesmo

e é a definição do meu próprio eu?

Quem disse que tenho de desprezar

os sentimentos que me tomam

em vez de vivê-los para chegar

até o seu (ou o meu) fim?


 



Salvador, 05 de agosto de 2020. 



sexta-feira, 15 de novembro de 2024

A aura do Mundo

 






Negra Luz



Às 4:27.

Um fragmento dela,

Por um quarto da minha janela.

Era ela mostrando-se para mim.

A cor era laranja, amarelado,

Sangue azul, preto, cinza:

Tudo misturado,

Um matiz harmonizado,

Observei de norte a sul.

A visão de esperança,

Viver é constante mudança.

O amanhecer chacoalha a bandeira,

Os pássaros cantam apitando,

Galos ecoam,

Dá-se a largada:

Já é hora de acordar!

Botemos os pratos na mesa,

Tomemos o café para a coragem.

Comamos o pão da esperança.

E, com essa aura amanhecida,

Molhada por orvalhos eufóricos,

Possamos ir mais além!

Há magia nesse instante, não mágica.

Todo prédio erguido é construção.

Os muros demolidos foram ação.

A linha do tempo é infinita para passado e futuro.

E o futuro começa assim:

Na hora certa.

Na primeira visão da aura do Mundo!






quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Vivências e Experiências

 

 



Rodolfo Pamplona Filho




Viver não deve ser

simplesmente sobreviver

Viver deve ser

um constante experimentar

em que cada dia

traga novas sensações,

em que a magia

toque os corações

e que a ousadia

rompa os grilhões

de quem tem a mente vazia

apegada aos mesmos padrões.


 


Experiências

que ocorreram e

Oportunidades

que não se realizaram

são o aprendizado

que as vivências permitem

construir um novo futuro.


 


Salvador, 21 de agosto de 2020.


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Eu sinto a sua dor






Negra Luz



Tô ferida,

Sangrando,

Questionando do meu corpo a culpa,

Me sentindo só,

Com medo das sombras,

Sentindo o calafrio das suas lembranças,

Revivendo os seus horrores.



Toda a minha dignidade 

Mutilada em pequenos golpes incompreendidos:

“Tira esse sorriso do olhar”

“Qual a sua senha”

Ou a um só: mortal, viceral, anal, brutal, oral, desconsensual.



Tudo sem na pele ter sentido.

Se quem sofreu foi uma mulher,

Eu, mulher, sofro com tudo isso

E é, também, minha a sua dor.



Dor por saber que temos direitos.

Dor por ser nosso o corpo 

E merecermos respeito.

Dor porque o Estado é de Direitos.

Dor porque a ele contratei,

Talião não era o jeito.



E ele se mostra falido.

Omite-se no seu papel.

Um elefante esvaindo o sentido:

Proteger-nos dessa indelével dor. 







terça-feira, 12 de novembro de 2024

A Maior Tentação da Vida

 



Rodolfo Pamplona Filho

 



Diaba

Demônia

Seu olhar paralisa

qualquer reação


Anjo caído

Satanás

Sua beleza ilumina

qualquer ambiente


Como o mundo é diferente

quando a gente se apaixona

por alguém tão exigente,

uma verdadeira amazona,


que cavalga minha mente

e faz vir à tona,

assim tão de repente,

o que a vida proporciona:


um amor tão envolvente,

que acende minha testosterona,

para que um dia, a gente

possa fazer uma maratona


de amor sem fim,

de carinhos, enfim,

pois tudo que eu quero

é ter você para mim.


 


Salvador, 15 de novembro de 2020.


segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Grãos de açúcar



Negra Luz


Um.

Não.


Um grão de açúcar...

Apenas um grão?


Um pontinho na mesa,

Na minha colher,

No fundo da xícara,

No amargo da boca,

No chão.


Doçura perdida...

Uma doce ilusão.


Pensem nas formigas!

Desbotou, sem odor, sem flor:

Sem nada.

Visão de oásis!

Era um manjar do Mundo,

Um cristal de rara compleição,

Grande riqueza em uma sociedade de formigas:

Cada um com sua lida,

Com sua missão?

O achádego do grão seria tarefa cumprida,

Importante elemento da equação?


Imaginemos!

Quem sabe um dia saberemos

O que pensam as formigas,

Quando o doce da vida chega 

A suas calejadas mãos.






domingo, 10 de novembro de 2024

Ansiedade

 


 

Rodolfo Pamplona Filho 


Ansiedade causa desconforto

Insegurança

Nervosismo


Ansiedade causa revolta

Instabilidade

Histerismo


Ansiedade causa dor

Transtorno

Depressão


Ansiedade causa marcas

que abalam

o coração


Mas pare para pensar

ansiedade por outro olhar:

ansiedade é também

porque não controlamos o tempo

para fazer andar mais rápido

e chegar no momento

pelo qual ansiamos


Ansiedade é apenas a prova

de que queremos muito

o que está por porvir

é que tem tudo

para ser inesquecível...


Controlemos a ansiedade

e aguardemos o porvir!


 


Salvador, 16 de novembro de 2020.

sábado, 9 de novembro de 2024

Direito e Poesia





Maria Aparecida Francisco 


 


De onde nasce o direito? 

E a poesia, de onde nascerá ?

Penso em mil respostas

Mas qual delas será? 


No direito há palavras

Que buscam te ajudar

Na poesia as palavras

Expressam o seu olhar


Direito e Poesia

Ambos nascem

Do sentimento humano

Que busca se consolar


Sentimento de amor

De dor

De horror

Sentimento libertador


Assim nasce o direito

E assim a poesia nascerá 

Sempre do sentimento 

Que o homem externar







sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Cansaço

 


 


Rodolfo Pamplona Filho




O cansaço é um passaporte

O cansaço é um desinvestimento

O cansaço é a saída

de quem já passou do limite

O cansaço anestesia

qualquer reação possível

de quem se esgotou...


 

Salvador, 04  de novembro de 2020

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

O Turbilhão em um bilhão de reações




Vitor Henrique


A falta de quem  não tem alta, por um amor verdadeiro, sincero, companheiro na jornada da vida, nem que se for para uma ida sem partida.

Incógnita que Incomoda, quase coca, roça a aguça por resposta. 

O meu eu tosta, queima, chamusca a sina da mina  da ocitocina com a dopamina. 

Não hesita, nessa usina de toxina a saber. 

Mas, quem me  dera saber a resposta para essa incógnita que me habita que não hesita. 

Quem me dera  as respostas, se nem sei quais são as perguntas, que me perfazem. 

É nessa usina, que ser zem não me fazem ir além do óbvio. 

Mas que me dera saber o que meu corpo quer beber? Se é nessa usina de ocitocina com dopamina que eu vivo até ir ao além, nem se for sem ou com a resposta. 

A incógnita nitra o que sei lá eu sou, só sei que zem eu não sou, nem com serotonina eu sou. 

Sou eu, um bilhão de reações sem lições de moralidade e eticidade.  

Sou eu quem caminha nessa mina de toxina e paixão em uma mansão sem uma lição a te dar.

Nem mandar a onde andar, porem a quem lhe vem apenas excitar o meu eu até onde for, nem que se for sem alem a algo que nem existe.

Sou eu turbilhão em um bilhão de reações com ações, sem lições, mas com desejos e medos.







quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Má Vontade

 

 




Rodolfo Pamplona Filho



 


Má vontade é tudo de ruim!

É muito difícil lidar

com quem se acha com razão

e não dá espaço

para fazer outra programação


Má vontade é uma droga!

Não há como conversar

com quem não admite repensar

a atitude tempestuosa

que somente tem o dom de perturbar


Má vontade é uma praga!

Só dá mesmo para lamentar

a empáfia de quem tem certeza

de que todo erro é alheio

e todo mau resultado não é sua culpa.

 


Má vontade é uma merda, viu?


 


Salvador, 05  de novembro de 2020



terça-feira, 5 de novembro de 2024

O que fizeram, o que eu fiz e para onde fui

 




Vitor Henrique


É foda, a cabeça lota em quotas de devaneio. 

Sujeira que me jogaram, amarraram e me deixaram em uma mar uivante de Abrantes.  

Não se iluda com a forma lúdica da localidade airosa, porque não existe rosas sem espinhos, nem que se for no pinho do seu ninho. 

Não importa a forma, a sonata está perdida em uma ida sem partida, mas com chegada aonada mais me consola.  


As solas nem estão gastas em lascas. Mas já sei que não há nada mais. 

Porque não há? 

Porque eu já disse, me sujaram, amarraram e me jogaram no meio do nada e eu não sei nadar, nem ao menos andar no desconhecido. 

Não sei que lugar é esse, 

Não sei se tenhas o nobre e o pobre, e se eles se importam em ouvir os meus pensamentos confusos tontos pela… a maré.   

A porta parece  torta,  cheias de discursos  de nenhures. Porque, donde eu veio pelos devaneios, não conheci achar meios a abrir. 


A cabeça tida madura, já sabe que a vida  é assim, dura igual uma pedra, que  que  esmurra em uma algazarra de sentimentos. 

Uma verdadeira surra de  momentos e tormentos em só lamentos. 

Não se engane ou encane, dizem que é apenas uma pane no sistema. 

Urge então a necessidade de saber, para não beber na fonte da ignorância, porque a ânsia em uma direção de uma ação, que nasce naquela  idade.

Naquela idade, em que você não vê as coisas do jeito que antes via. 

Você de per si, sabe que  a vida é assim, no sim ou no não, sempre serei o anão da pirâmide. 


Ahhh, se eu pudesse ja ter descobre está chave mestra para concertar ou atar os nós do que já se foi. 

Aos amigos que você tem que não ligam, 

o  sinal de pane aparece e você não amanhece 

É, no verso da canção, no abrir da chave, que a ave ligeira já sabe antes  que você, que é só ela e mais nada. 

Não existe amor no clamor da dor de um sociedade doente. 

Quem fala que sim mente, pela  simples mediocridade que transforma a terra em letra de funeral. 

Não existe compaixão, nem paixão. 

Não existe nada além dessa vida, porque na ida, você sabe que  somos meros passageiros prestes a partir. 

Desligue os castelos do tetris, que moldam quem está certo ou errado na peça de encaixe, desligue a máquina, desligue a cina.  

Porque nada importa, nem a forma, nem o como e o porque.







segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Minha Justificativa

 


 

Rodolfo Pamplona Filho



 


Álibi


Disfarce


Desculpa


Enganação


Tudo armado


só para dizer não!


O que se inventa


para não assumir


o que realmente


faz ou fez,


dos ovos, o frigir


para todos, fingir


para o mundo, fugir


na vida, não se permitir.


 


Salvador, 15  de novembro de 2020.

domingo, 3 de novembro de 2024

Pequenos na Imensidão





Maria Aparecida Francisco  


A imensidão dos pequenos

Pequenos na imensidão

O homem e o universo

Na sua real dimensão 


O homem é um ponto insignificante

Na imensidão do universo 

Ao longe desaparece

Nas profundezas de um olhar

 

O universo é gigante

Nossos olhos não conseguem findar

Só na mente do homem 

Que quer sempre dominar


Dominar a natureza 

Dominar o universo 

Dominar o próprio homem

Para então um Deus se tornar


Quem será o gigante

Que conseguirá se superar

Desnudando os próprios monstros 

Para então se libertar


Imenso é universo 

Assim como a mente humana

Que busca o inverso  

Com suas atitudes desumanas


Humildade tem que haver

Pois somos um pontinho no universo 

A arrogância deve desaparecer

Extinguindo os homens perversos


O universo é exemplo

De grandeza e humildade

E é assim que devemos ser

Com a própria humanidade 


 




sábado, 2 de novembro de 2024

Momentos Felizes

 



 

Rodolfo Pamplona Filho



Quando estamos tristes,

lembranças felizes

nos fazem seguir,

mesmo que não saibamos

para onde vamos.

 


Quando estamos para baixo,

memórias felizes

nos fazem sorrir,

mesmo sem muito tempo

para respirar

 


Quando estamos depressivos,

momentos felizes

despertam a sensação

de que, em algum lugar do passado,

já houve esperança de um futuro melhor.


 


Terça-feira, 10 de novembro de 2020