Morrer é Doce!
Rodolfo Pamplona Filho
Quando em meu peito, romper-se a corrente
Que a alma me prende à dor de viver
Não quero por mim, nem uma lágrima,
Nem um suspiro, nem um sofrer...
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu passamento.
Não quero que um sorriso
Se apague pelo fim do meu triste tormento!
Viver foi peregrinar no deserto,
Procurando achar o que não estava escondido,
viver foi submergir no tédio,
Tentando encontrar o que já estava perdido
Quando se esgotar o meu suspiro,
Não desfolhe por mim sequer uma flor!
Não tornai outro ente matéria inútil.
Sozinho, da morte, deixai-me o torpor!
No meu epitáfio, escrevas:
Foi homem e, pela vida, passou
Como nas horas de um pesadelo
Que só, com a bela senhora, acordou
Descansem meu leito solitário
À sombra de um triste cipreste,
Numa floresta há muito esquecida
Onde não usurpem o que ainda me reste.
Este parece ser meu desejo final
Neste esperado momento de verdade nua.
Eis-me pronto para beijar a bela senhora
E ver como a morte é doce e crua!
(1989)
Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A Banalização da Morte
A Banalização da Morte
Rodolfo Pamplona Filho
A TV divulga, a rádio anuncia,
o jornal comunica
o saldo das mortes do final de semana...
o trânsito, o acidente doméstico
ou a costumeira e pontual queima de arquivo...
Normal...
Ouvimos impassíveis,
tomando o café nosso de cada dia,
no meio das notícias políticas
ou da alegria ou tristeza com
o resultado do jogo do nosso time...
Normal...
Não há espaço para indignação,
nem mesmo há tempo para isso...
A informação passa por
nossos olhos e ouvidos
como uma brisa imperceptível...
Normal...
O sangue escorre das imagens,
do som e dos papéis...
mas não se sente nada...
Anestesia coletiva, difusa e impessoal...
A apatia e a indiferença
não fazem acepção de pessoas...
Normal...
Normal?
Salvador, 16 de agosto de 2010, uma segunda-feira sangrenta...
Rodolfo Pamplona Filho
A TV divulga, a rádio anuncia,
o jornal comunica
o saldo das mortes do final de semana...
o trânsito, o acidente doméstico
ou a costumeira e pontual queima de arquivo...
Normal...
Ouvimos impassíveis,
tomando o café nosso de cada dia,
no meio das notícias políticas
ou da alegria ou tristeza com
o resultado do jogo do nosso time...
Normal...
Não há espaço para indignação,
nem mesmo há tempo para isso...
A informação passa por
nossos olhos e ouvidos
como uma brisa imperceptível...
Normal...
O sangue escorre das imagens,
do som e dos papéis...
mas não se sente nada...
Anestesia coletiva, difusa e impessoal...
A apatia e a indiferença
não fazem acepção de pessoas...
Normal...
Normal?
Salvador, 16 de agosto de 2010, uma segunda-feira sangrenta...
domingo, 29 de agosto de 2010
O Fim do Amor
O Fim do Amor
Rodolfo Pamplona Filho
Qual é o fim do amor?
O que move alguém a achar
que não pode viver sem amar?
Qual é o fim do amor?
Por que algo tão maravilhoso
pode ser tão doloroso?
O que alimenta o amor?
As promessas? A parceria?
Os sonhos? Ou a hipocrisia?
O que alimenta o amor?
O respeito? A tolerância?
Os filhos? A esperança?
O que mantém vivo o amor?
O desejo? A vontade?
O medo? A necessidade?
O que mantém vivo o amor?
A fidelidade? O carinho dado?
A cumplicidade? Ou o papel assinado?
Qual é o fim do amor?
O casamento? A monotonia?
O divórcio? Ou a ironia?
Qual é o fim do amor?
Eu não sei...
pois o fim do amor é amar...
Salvador, 12 de abril de 2010
Postado por Rodolfo Pamplona Filho às 20:39
Rodolfo Pamplona Filho
Qual é o fim do amor?
O que move alguém a achar
que não pode viver sem amar?
Qual é o fim do amor?
Por que algo tão maravilhoso
pode ser tão doloroso?
O que alimenta o amor?
As promessas? A parceria?
Os sonhos? Ou a hipocrisia?
O que alimenta o amor?
O respeito? A tolerância?
Os filhos? A esperança?
O que mantém vivo o amor?
O desejo? A vontade?
O medo? A necessidade?
O que mantém vivo o amor?
A fidelidade? O carinho dado?
A cumplicidade? Ou o papel assinado?
Qual é o fim do amor?
O casamento? A monotonia?
O divórcio? Ou a ironia?
Qual é o fim do amor?
Eu não sei...
pois o fim do amor é amar...
Salvador, 12 de abril de 2010
Postado por Rodolfo Pamplona Filho às 20:39
O Remédio Amargo
O Remédio Amargo
Rodolfo Pamplona Filho
Pode chegar um momento em suas vidas
Em que a Paixão se torna amizade,
para depois virar educação;
em que Tom Jobim e Vinícius de Moraes viram Kid Abelha,
em que o “Eu sei que vou te amar”
vira “o nosso amor se transformou em bom dia”;
em que a sua identidade de amante
é convertida em ser pai ou mãe de alguém...
Pode chegar um momento em suas vidas
em que o sexo se torna burocrático,
como um ponto a ser batido
ou um dever a ser agendado;
em que qualquer coisa é motivo para dizer não,
como se precisasse de algo para dizer não...
ou quando o “não quero”, “não pode”, “não faço”, “não vou”
se tornam mais comuns do que o “eu te amo”...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que não há mais gota d’água a esperar,
pois o cálice já transbordou há muito;
em que o silêncio é menos constrangedor
do que ouvir a voz do ente antes amado,
em que a ansiedade de conhecer o outro
é substituída pelo marasmo absurdo
da convivência com falta de assunto...
Pode chegar um momento em suas vidas
em que o resgate dos sentimentos de outrora
é visto como uma chatice ou perda de tempo;
em que as lembranças de momentos felizes
são vistas como um “mico” de um passado distante
em que a tentativa de diálogo é interrompida
por um bocejo ou por um olhar no infinito;
em que se percebe que o desrespeito tem perdão,
mas a monotonia não tem solução...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que se discute compatibilização de horários,
como se o que se tornou um já tivesse desvirado;
em que o trabalho dá prazer e o prazer dá trabalho,
onde o stress é preferível à companhia do outro;
em que vale pena se submeter voluntariamente
a um instrumento de tortura medieval,
em que passar a vida esperando a morte não soa assim tão mal...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que a promessa não consegue mais prevalecer;
em que a experiência derrota a esperança;
em que não faz mais sentido permanecer...
em que não há mais nada a fazer,
senão tomar o remédio amargo,
na agonia que o veneno feche e cicatrize a ferida,
em vez de provavelmente matar o paciente.
Rio de Janeiro, 24 de abril de 2010
Rodolfo Pamplona Filho
Pode chegar um momento em suas vidas
Em que a Paixão se torna amizade,
para depois virar educação;
em que Tom Jobim e Vinícius de Moraes viram Kid Abelha,
em que o “Eu sei que vou te amar”
vira “o nosso amor se transformou em bom dia”;
em que a sua identidade de amante
é convertida em ser pai ou mãe de alguém...
Pode chegar um momento em suas vidas
em que o sexo se torna burocrático,
como um ponto a ser batido
ou um dever a ser agendado;
em que qualquer coisa é motivo para dizer não,
como se precisasse de algo para dizer não...
ou quando o “não quero”, “não pode”, “não faço”, “não vou”
se tornam mais comuns do que o “eu te amo”...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que não há mais gota d’água a esperar,
pois o cálice já transbordou há muito;
em que o silêncio é menos constrangedor
do que ouvir a voz do ente antes amado,
em que a ansiedade de conhecer o outro
é substituída pelo marasmo absurdo
da convivência com falta de assunto...
Pode chegar um momento em suas vidas
em que o resgate dos sentimentos de outrora
é visto como uma chatice ou perda de tempo;
em que as lembranças de momentos felizes
são vistas como um “mico” de um passado distante
em que a tentativa de diálogo é interrompida
por um bocejo ou por um olhar no infinito;
em que se percebe que o desrespeito tem perdão,
mas a monotonia não tem solução...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que se discute compatibilização de horários,
como se o que se tornou um já tivesse desvirado;
em que o trabalho dá prazer e o prazer dá trabalho,
onde o stress é preferível à companhia do outro;
em que vale pena se submeter voluntariamente
a um instrumento de tortura medieval,
em que passar a vida esperando a morte não soa assim tão mal...
Pode chegar um momento em suas vidas,
em que a promessa não consegue mais prevalecer;
em que a experiência derrota a esperança;
em que não faz mais sentido permanecer...
em que não há mais nada a fazer,
senão tomar o remédio amargo,
na agonia que o veneno feche e cicatrize a ferida,
em vez de provavelmente matar o paciente.
Rio de Janeiro, 24 de abril de 2010
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Rima Rica
Rima Rica
Rodolfo Pamplona Filho
Nada é tão belo que se retrate
melhor do que a tessitura de seus seios:
maciez e firmeza de alto quilate,
poucos sabem seus segredos mas... eu sei-os!
O fogo do desejo nasceu ao vê-la,
brilhando como tocha a iluminar o caminho
de quem procura o norte em uma estrela
na esperança imortal de não permanecer sozinho.
Quem se encantou com seus cabelos disserta
sobre a sensação de ir ao céu em um instante;
quem já chorou por você diz: certa
mulher nasceu para viver distante...
Dos seus lábios, quero, ao menos, um selo
que, na falta de mais, já me aquece...
Olhar para seu corpo e não tê-lo
é decretar o fim da nossa espécie.
Somente aquele que, no paraíso, habita
pode compreender o que se passa aqui:
a concupiscência quase infinita
pela oportunidade de você me ouvir...
Vestirei a minha roupa de gala,
se isso puder deixá-la feliz.
Meu nirvana é abraçá-la
E retirar finalmente esta cicatriz
de uma saudade que me martiriza
como um cigarro que me mata enquanto trago...
como um exército que invade a divisa...
como quem percebe o tamanho do estrago...
Chega uma hora em que se quer vergonha na cara
para ter coragem de ter a cabeça ereta
e saber que todo grito, um dia, cala
e todo alvo, algum momento, alguém acerta!
De quem eu seria, se seu não fosse?
A quem dedicaria este sangue espesso
que flui intenso, vermelho e doce
da ferida aberta que agradeço?
Toda tristeza, a vitória espalma
e da lamentação, eu mesmo declino,
ao conseguir preencher a minha alma
com seu amor, que é o mesmo destino.
No vôo para João Pessoa/PB, 18 de julho de 2010.
Rodolfo Pamplona Filho
Nada é tão belo que se retrate
melhor do que a tessitura de seus seios:
maciez e firmeza de alto quilate,
poucos sabem seus segredos mas... eu sei-os!
O fogo do desejo nasceu ao vê-la,
brilhando como tocha a iluminar o caminho
de quem procura o norte em uma estrela
na esperança imortal de não permanecer sozinho.
Quem se encantou com seus cabelos disserta
sobre a sensação de ir ao céu em um instante;
quem já chorou por você diz: certa
mulher nasceu para viver distante...
Dos seus lábios, quero, ao menos, um selo
que, na falta de mais, já me aquece...
Olhar para seu corpo e não tê-lo
é decretar o fim da nossa espécie.
Somente aquele que, no paraíso, habita
pode compreender o que se passa aqui:
a concupiscência quase infinita
pela oportunidade de você me ouvir...
Vestirei a minha roupa de gala,
se isso puder deixá-la feliz.
Meu nirvana é abraçá-la
E retirar finalmente esta cicatriz
de uma saudade que me martiriza
como um cigarro que me mata enquanto trago...
como um exército que invade a divisa...
como quem percebe o tamanho do estrago...
Chega uma hora em que se quer vergonha na cara
para ter coragem de ter a cabeça ereta
e saber que todo grito, um dia, cala
e todo alvo, algum momento, alguém acerta!
De quem eu seria, se seu não fosse?
A quem dedicaria este sangue espesso
que flui intenso, vermelho e doce
da ferida aberta que agradeço?
Toda tristeza, a vitória espalma
e da lamentação, eu mesmo declino,
ao conseguir preencher a minha alma
com seu amor, que é o mesmo destino.
No vôo para João Pessoa/PB, 18 de julho de 2010.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Amor de Pai
Letra: Rodolfo Pamplona Filho (2007/2008)
Música: Alexandre Machado (2010)
Quando eu soube que você viria,
sensação diferente foi a minha:
alegria de receber alguém que não conhecia,
mas conheceria como ninguém poderia...
As primeiras noites mal-dormidas...
Cólicas, febre e recusa à comida,
fraldas, chupetas e mamadeiras...
Cuidar disso não foi brincadeira...
Confesso que senti ciúme do seio
Pois queria estar naquele meio
Trocar sentimentos sem sequer falar...
Tocar o coração sem mais nada precisar...
Ler histórias para dormir no maior breu...
Colocar nos ombros para ver como cresceu...
Ver um sorriso que ilumina o ambiente
e uma risada que alegra toda a gente
Assistir o mesmo filme cinquenta vezes...
Explicar a mesma coisa por meses...
Cantar a mesma canção para acalmar...
Replay’s de cenas no aprendizado de amar...
Ver aquele pingo de gente crescer
Descobrir novo ser, sem do antigo esquecer...
Encontrar alguém que o conhece desde que nasceu...
E que não aceita mais todo conselho seu...
REFRÃO (2X)
- não faço isso por mal, mas para poupar
sofrer da mesma forma que eu, ao sonhar...
Esqueço filhos também têm direito de tentar
cometer novos erros ou os mesmos, para meu frustrar...
Mas, mesmo assim, quando a saudade aperta,
Ainda que a volta ao lar seja incerta
Quero dizer que os pais nunca ficam sós,
Se for possível ouvir, de longe, a sua voz...
A minha torcida pela sua vitória
A construção conjunta de uma história...
A alegria pela sua felicidade
Amor de pai...
Amor de pai...
Amor de pai não tem idade...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Aprendendo a utilizar o blog
Prezados
Confesso que ainda estou engatinhando nesta coisa de blog.
Com efeito, criei-o há uma semana e comecei a postar aqui vários poemas meus, que eu já postara na comunidade do orkut da Treblebes, bem como alguns poemas inéditos.
Assim, em uma semana, já postei mais de 40 textos e estava propenso a postar todos os demais poemas (são mais de 90 textos...) e, somente depois disso, ir postando pouco a pouco...
Todavia, fui alertado por Talita (minha amada aluna, estagiária, orientanda, colega de boxe e de show de Aerosmith, além de uma "filha por adoção afetiva") de que postar muitos textos de vez acaba fazendo com que as pessoas percam, involuntariamente, alguns deles, por acabarem se localizando no final da página.
A ponderação me pareceu razoável, uma vez que, aqui, não é como no orkut, em que um comentário faz com que o post seja colocado acima dos demais, como se recente fosse.
Considerando, porém, que alguns poemas já foram comentados aqui, decidi fazer o seguinte: vou postar apenas os poemas inéditos, por enquanto, e, em relação aos aqui já postados, vou deletar os mais antigos que nào tenham sido objeto de comentário de ninguém (os que já foram comentados por alguém ficarão incólumes).
Assim, garanto a possibilidade de quem ainda não teve acesso a alguns deles possa comentá-los ou simplesmente conhece-los, jogando os já comentados para mais abaixo.
Quando eu terminar de fazer isso com todos os poemas já postados, vou postando os demais poemas já conhecidos, um por dia, de forma a que as pessoas vão conhecendo, pouco a pouco, esta minha face.
Claro que todos os poemas novos terão prioridade e irão sendo postados antes dos demais, na medida em que forem sendo criados.
Quem, porém, estiver muito curioso para conhecer estes outros poemas não inéditos, pode conferi-los, desde já, na comunidade no orkut da Treblebes, minha banda.
Será um prazer recebê-los lá também!
Ah, descobri também como reconfigurar o blog para que não seja obrigatório segui-lo para comentá-lo. Já fiz isso, embora seja sempre uma honra ter alguém nos seguindo neste blog!
Abraços a todos,
Rodolfo Pamplona Filho
Confesso que ainda estou engatinhando nesta coisa de blog.
Com efeito, criei-o há uma semana e comecei a postar aqui vários poemas meus, que eu já postara na comunidade do orkut da Treblebes, bem como alguns poemas inéditos.
Assim, em uma semana, já postei mais de 40 textos e estava propenso a postar todos os demais poemas (são mais de 90 textos...) e, somente depois disso, ir postando pouco a pouco...
Todavia, fui alertado por Talita (minha amada aluna, estagiária, orientanda, colega de boxe e de show de Aerosmith, além de uma "filha por adoção afetiva") de que postar muitos textos de vez acaba fazendo com que as pessoas percam, involuntariamente, alguns deles, por acabarem se localizando no final da página.
A ponderação me pareceu razoável, uma vez que, aqui, não é como no orkut, em que um comentário faz com que o post seja colocado acima dos demais, como se recente fosse.
Considerando, porém, que alguns poemas já foram comentados aqui, decidi fazer o seguinte: vou postar apenas os poemas inéditos, por enquanto, e, em relação aos aqui já postados, vou deletar os mais antigos que nào tenham sido objeto de comentário de ninguém (os que já foram comentados por alguém ficarão incólumes).
Assim, garanto a possibilidade de quem ainda não teve acesso a alguns deles possa comentá-los ou simplesmente conhece-los, jogando os já comentados para mais abaixo.
Quando eu terminar de fazer isso com todos os poemas já postados, vou postando os demais poemas já conhecidos, um por dia, de forma a que as pessoas vão conhecendo, pouco a pouco, esta minha face.
Claro que todos os poemas novos terão prioridade e irão sendo postados antes dos demais, na medida em que forem sendo criados.
Quem, porém, estiver muito curioso para conhecer estes outros poemas não inéditos, pode conferi-los, desde já, na comunidade no orkut da Treblebes, minha banda.
Será um prazer recebê-los lá também!
Ah, descobri também como reconfigurar o blog para que não seja obrigatório segui-lo para comentá-lo. Já fiz isso, embora seja sempre uma honra ter alguém nos seguindo neste blog!
Abraços a todos,
Rodolfo Pamplona Filho
domingo, 22 de agosto de 2010
Esperança
Esperança
Rodolfo Pamplona Filho
O futuro há de ser melhor do que o presente
e infinitamente superior ao passado recente,
pois guarda em sim um querer
que se renova a cada alvorecer
Não é o amor que difere o homem dos outros animais...
Não é a falta de guerra que garante a paz...
Não é a pesquisa lógica que impulsiona à solução...
Não é o remédio que traz calma ao coração...
É a força que move o doente à cura...
É o que faz a alma se manter pura...
É o que se sente no sorriso da criança...
É a mais clara forma de fé: a esperança!
Viver é o exercício da persistência
em um mundo que mina sua resistência
com armadilhas dolorosas nos pontos mais sensíveis,
criando obstáculos cada dia mais terríveis...
Mas nada disso realmente importa
quando a sensação que bate à nossa porta
é uma confiança inexplicável no amanhã
com um renascer da vontade a cada manhã...
Salvador, 23 de maio de 2010
Para Micael...
Rodolfo Pamplona Filho
O futuro há de ser melhor do que o presente
e infinitamente superior ao passado recente,
pois guarda em sim um querer
que se renova a cada alvorecer
Não é o amor que difere o homem dos outros animais...
Não é a falta de guerra que garante a paz...
Não é a pesquisa lógica que impulsiona à solução...
Não é o remédio que traz calma ao coração...
É a força que move o doente à cura...
É o que faz a alma se manter pura...
É o que se sente no sorriso da criança...
É a mais clara forma de fé: a esperança!
Viver é o exercício da persistência
em um mundo que mina sua resistência
com armadilhas dolorosas nos pontos mais sensíveis,
criando obstáculos cada dia mais terríveis...
Mas nada disso realmente importa
quando a sensação que bate à nossa porta
é uma confiança inexplicável no amanhã
com um renascer da vontade a cada manhã...
Salvador, 23 de maio de 2010
Para Micael...
A Tristeza que corrói (Soneto da Depressão)
A Tristeza que corrói (Soneto da Depressão)
Rodolfo Pamplona Filho
Muitas vezes, falta-me o fogo
sem qualquer motivo aparente,
como um vazio que preenche o todo...
como uma saudade do presente...
É uma nostalgia do que não se viveu
É o gosto amargo do que não se provou
É a dor da ferida que não se abriu
É a mágoa daquilo que não se buscou
Solidão terrível na multidão
Sensação conhecida de apatia
Tristeza estranha que contagia
Choro contido na escuridão
Silêncio quase ensurdecedor
Carência evidente de amor
Salvador, 22 de agosto de 2010
Rodolfo Pamplona Filho
Muitas vezes, falta-me o fogo
sem qualquer motivo aparente,
como um vazio que preenche o todo...
como uma saudade do presente...
É uma nostalgia do que não se viveu
É o gosto amargo do que não se provou
É a dor da ferida que não se abriu
É a mágoa daquilo que não se buscou
Solidão terrível na multidão
Sensação conhecida de apatia
Tristeza estranha que contagia
Choro contido na escuridão
Silêncio quase ensurdecedor
Carência evidente de amor
Salvador, 22 de agosto de 2010
Débito Conjugal
Rodolfo Pamplona Filho
Cansei de pedir
e você não me dar...
Não consigo mais
me humilhar e mendigar
por algo que também
deveria nos trazer prazer,
mas que soa como
um favor feito por você!
Isto não é um capricho
ou mera concupiscência:
é necessidade física como
comer, beber e dormir,
mas há uma diferença abissal
entre vinho e camarão
e refrigerante e feijão...
Sexo não é solução de problemas,
nem paliativo para superar discussões;
não é instrumento para chantagem,
nem mero extravasar de emoções...
É conseqüência natural
de uma relação bem ajustada,
em que proporcionar satisfação
flui livre e da forma desejada.
Você sabe o que quero...
Você sabe o que quero fazer...
Você sabe o que quero para fazer...
E tudo apenas para ser feliz...
Então, por que insiste nesta postura,
que não mais funciona nesta altura
e abre ferida que não cura,
marcando-me com uma cicatriz...
Débito conjugal
Dever especial
Greve sexual
Conflito sem final
Salvador, 22 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Vocação (F.I.M. 90)
Vocação (F.I.M. 90)
Rodolfo Pamplona Filho
Um dia, eu quis voar,
mas não tinha asas de vôo!
Um dia, eu quis amar,
mas não sabia o que era o amor!
Um dia, eu quis matar,
mas não sabia o que era a dor!
Fui forçado e sou forçado
a fazer algo que não sei
que não vi
que não há
Vocação que não existe, nem existirá
Quando encontrei minha vocação?
Achei no dia que tomei coragem
de encarar o espelho
de mergulhar na grande imensidão do nada
(no fundo do meu ser)
Então, qual é a minha vocação?
É ser... EU.
(1990)
Rodolfo Pamplona Filho
Um dia, eu quis voar,
mas não tinha asas de vôo!
Um dia, eu quis amar,
mas não sabia o que era o amor!
Um dia, eu quis matar,
mas não sabia o que era a dor!
Fui forçado e sou forçado
a fazer algo que não sei
que não vi
que não há
Vocação que não existe, nem existirá
Quando encontrei minha vocação?
Achei no dia que tomei coragem
de encarar o espelho
de mergulhar na grande imensidão do nada
(no fundo do meu ser)
Então, qual é a minha vocação?
É ser... EU.
(1990)
Sorrisos
Sorrisos
Rodolfo Pamplona Filho
Todo sorriso é um enigma
mais difícil que o da esfinge
pois não há saída: ele nos devora,
seja alegre ou seja triste!
Cada dente exposto,
cada expressão no rosto
contém uma mensagem
Cada olhar brilhante,
cada riso vibrante
transmite uma imagem
Ela sorri para mim?
Ou ela sorri de mim?
Compreender é tão difícil
quanto se espera um “sim”!
Não se sabe se um sorriso
é um beijo ou uma ironia!
Não se sabe se um sorriso
emana sarcasmo ou poesia!
Por isso mesmo,
repito sempre o lugar comum:
“Sorria sempre, mesmo
que seja um sorriso triste!
Pois antes um sorriso triste
do que a tristeza
de não saber sorrir!”
(1991)
Rodolfo Pamplona Filho
Todo sorriso é um enigma
mais difícil que o da esfinge
pois não há saída: ele nos devora,
seja alegre ou seja triste!
Cada dente exposto,
cada expressão no rosto
contém uma mensagem
Cada olhar brilhante,
cada riso vibrante
transmite uma imagem
Ela sorri para mim?
Ou ela sorri de mim?
Compreender é tão difícil
quanto se espera um “sim”!
Não se sabe se um sorriso
é um beijo ou uma ironia!
Não se sabe se um sorriso
emana sarcasmo ou poesia!
Por isso mesmo,
repito sempre o lugar comum:
“Sorria sempre, mesmo
que seja um sorriso triste!
Pois antes um sorriso triste
do que a tristeza
de não saber sorrir!”
(1991)
Benção do Casamento
Benção do Casamento
Afilhados, costumo dizer publicamente que, na modernidade, o casamento não é para qualquer um.
A ampla liberdade sexual e a relevância social do investimento pessoal na habilitação profissional pessoal tem nos tornado, cada dia mais, poços profundos de egocentrismo, em que as nossas necessidades pessoais são sempre vistas em primeiro lugar, como se nosso umbigo fosse o centro do universo.
O casamento, porém, é a quebra desta lógica egoísta, pois se trata do mais profundo aprendizado de algo que somente a maturidade emocional - que nos leva os cabelos e os anos, mas nos traz a sabedoria dos tempos vividos - é capaz de proporcionar.
Conviver é aprender a renunciar, a tolerar, a aceitar as diferenças...
Note como a palavra é construída: CON + VIVER, ou seja, VIVER COM, viver com alguém, nos bons e maus momentos, nas dúvidas e nas incertezas, na alegria e na tristeza.
É aprender a falar e aprender a ouvir! Ao mesmo tempo, é aprender a entender os sinais do corpo e dos olhos, em que um olhar ou um sorriso podem dizer muito mais do que milhares de palavras...
Meus amigos e colegas desta maravilhosa aventura que é aprendizado do viver a dois, saibam - como já sabem! - que a base de tudo é o AMOR! Não deixem que te convençam da maior mentira do inimigo de que isso é uma pieguice ou uma fraqueza!
Quando a paixão esfriar com o tempo, ou quando o tesão diminuir pelo natural envelhecimento físico, o que os sustentará é, mesmo, o AMOR!
E o Amor não é somente a atração física ou o sentimento romântico dos jantares a luz de velas ou dos passeios maravilhosos a dois...
É, na verdade, um conjunto de sentimentos e atribuições, no que se incluem, apenas exemplificativamente, a AMIZADE, a TOLERÂNCIA e o RESPEITO.
Como já estou me alongando demais, deixa eu falar um pouquinho rápido desses três sentimentos com vocês!
Minha mulher é minha melhor amiga! Se, como muitos homens, por vezes concentro-me demais no trabalho, pensando e esperando que tudo seja compreendido pelo resto da humanidade, é ela quem me traz de volta para a terra, mostrando-me o caminho certo para trilhar. Se pareço muitas vezes um foguete querendo subir cada vez mais, tenho sempre um porto seguro onde posso atracar o meu barco com a convicção de que posso sempre confiar... Há uma música de Renato Russo, que diz algo assim: quero alguém para confiar, alguém que depois não use o que disse contra mim...
Tolerar é aceitar o outro como ele é. Dizem, numa dessas piadas machistas (in)felizes, que um dos segredos de um casamento feliz é o homem saber que a mulher vai mudar e que a mulher saber que o homem não vai mudar... eheheheheheh. Falando sério, é preciso compreender e tolerar que há uma esfera personalíssima no indivíduo que, dificilmente, muda e é preciso respeitá-la profundamente. Por outro, gostos, preferências e hábitos podem ser alterados, mas devem partir de uma consciência íntima ou de uma evolução natural, para não soar forçada...
Nisso, se abrange o respeito. Pouco importa se a fidelidade é um dever jurídico ou não! Tentações sempre existirão, mas é preciso sempre pensar como o outro se sentiria no caso concreto e como NÓS nos sentíriamos se estivessmos no lugar do outro.
A opção de viver junto é de repartir sonhos e sentimentos, sendo preciso respeitá-los para conseguir conviver. O amor e a amizade geram intimidade, mas é preciso muito cuidado com a ironia e o sarcasmo, que entram, tal qual penetras em uma festa, para minar os nossos sonhos de uma vida comum.
SIRVAM-SE um ao outro. Sejam amigos, servos, parceiros, amantes, pais e filhos, um do outro!
Aprendendo a CONviver, vocês descobrirão, também no AMOR, o PERDÃO, que nada mais é do que a mais lídima manifestação de um sentimento divino na nossa imperfeita humanidade. Racional ou emocionalmente, quando no fogo da ferida aberta, o perdão nunca é compreendido ou compreensível. Todavia, ele está na base que nos autoriza, não a continuar pecando, mas sim a confessar a nossa imperfeição e mudar - aí, sim, mudar! - pelo AMOR, AMIZADE, TOLERÂNCIA e REPEITO que se tem ao outro...
Por isso, contradigam o poeta: que o amor seja eterno E PONTO. Pois tudo mais se acaba, mas o amor, o verdadeiro amor, este viverá sempre, mesmo que escondido nas armadilhas da rotina e de um mundo cada dia mais tentador.
Espero que tenham a mesma felicidade que tive no casamento.
Jesus os abençoe, pois a nossa benção (minha, de Emilia e da pequena Marina), vocês já têm!
Beijos e abraços afetuosos,
Rodolfo Pamplona Filho
Afilhados, costumo dizer publicamente que, na modernidade, o casamento não é para qualquer um.
A ampla liberdade sexual e a relevância social do investimento pessoal na habilitação profissional pessoal tem nos tornado, cada dia mais, poços profundos de egocentrismo, em que as nossas necessidades pessoais são sempre vistas em primeiro lugar, como se nosso umbigo fosse o centro do universo.
O casamento, porém, é a quebra desta lógica egoísta, pois se trata do mais profundo aprendizado de algo que somente a maturidade emocional - que nos leva os cabelos e os anos, mas nos traz a sabedoria dos tempos vividos - é capaz de proporcionar.
Conviver é aprender a renunciar, a tolerar, a aceitar as diferenças...
Note como a palavra é construída: CON + VIVER, ou seja, VIVER COM, viver com alguém, nos bons e maus momentos, nas dúvidas e nas incertezas, na alegria e na tristeza.
É aprender a falar e aprender a ouvir! Ao mesmo tempo, é aprender a entender os sinais do corpo e dos olhos, em que um olhar ou um sorriso podem dizer muito mais do que milhares de palavras...
Meus amigos e colegas desta maravilhosa aventura que é aprendizado do viver a dois, saibam - como já sabem! - que a base de tudo é o AMOR! Não deixem que te convençam da maior mentira do inimigo de que isso é uma pieguice ou uma fraqueza!
Quando a paixão esfriar com o tempo, ou quando o tesão diminuir pelo natural envelhecimento físico, o que os sustentará é, mesmo, o AMOR!
E o Amor não é somente a atração física ou o sentimento romântico dos jantares a luz de velas ou dos passeios maravilhosos a dois...
É, na verdade, um conjunto de sentimentos e atribuições, no que se incluem, apenas exemplificativamente, a AMIZADE, a TOLERÂNCIA e o RESPEITO.
Como já estou me alongando demais, deixa eu falar um pouquinho rápido desses três sentimentos com vocês!
Minha mulher é minha melhor amiga! Se, como muitos homens, por vezes concentro-me demais no trabalho, pensando e esperando que tudo seja compreendido pelo resto da humanidade, é ela quem me traz de volta para a terra, mostrando-me o caminho certo para trilhar. Se pareço muitas vezes um foguete querendo subir cada vez mais, tenho sempre um porto seguro onde posso atracar o meu barco com a convicção de que posso sempre confiar... Há uma música de Renato Russo, que diz algo assim: quero alguém para confiar, alguém que depois não use o que disse contra mim...
Tolerar é aceitar o outro como ele é. Dizem, numa dessas piadas machistas (in)felizes, que um dos segredos de um casamento feliz é o homem saber que a mulher vai mudar e que a mulher saber que o homem não vai mudar... eheheheheheh. Falando sério, é preciso compreender e tolerar que há uma esfera personalíssima no indivíduo que, dificilmente, muda e é preciso respeitá-la profundamente. Por outro, gostos, preferências e hábitos podem ser alterados, mas devem partir de uma consciência íntima ou de uma evolução natural, para não soar forçada...
Nisso, se abrange o respeito. Pouco importa se a fidelidade é um dever jurídico ou não! Tentações sempre existirão, mas é preciso sempre pensar como o outro se sentiria no caso concreto e como NÓS nos sentíriamos se estivessmos no lugar do outro.
A opção de viver junto é de repartir sonhos e sentimentos, sendo preciso respeitá-los para conseguir conviver. O amor e a amizade geram intimidade, mas é preciso muito cuidado com a ironia e o sarcasmo, que entram, tal qual penetras em uma festa, para minar os nossos sonhos de uma vida comum.
SIRVAM-SE um ao outro. Sejam amigos, servos, parceiros, amantes, pais e filhos, um do outro!
Aprendendo a CONviver, vocês descobrirão, também no AMOR, o PERDÃO, que nada mais é do que a mais lídima manifestação de um sentimento divino na nossa imperfeita humanidade. Racional ou emocionalmente, quando no fogo da ferida aberta, o perdão nunca é compreendido ou compreensível. Todavia, ele está na base que nos autoriza, não a continuar pecando, mas sim a confessar a nossa imperfeição e mudar - aí, sim, mudar! - pelo AMOR, AMIZADE, TOLERÂNCIA e REPEITO que se tem ao outro...
Por isso, contradigam o poeta: que o amor seja eterno E PONTO. Pois tudo mais se acaba, mas o amor, o verdadeiro amor, este viverá sempre, mesmo que escondido nas armadilhas da rotina e de um mundo cada dia mais tentador.
Espero que tenham a mesma felicidade que tive no casamento.
Jesus os abençoe, pois a nossa benção (minha, de Emilia e da pequena Marina), vocês já têm!
Beijos e abraços afetuosos,
Rodolfo Pamplona Filho
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Balada
Balada
Ela era uma menina
Que tinha tudo para ser feliz
Inteligente e bonita,
Tivera as coisas que sempre quis
Mas havia angústia
Em seu pobre coração
E sentimentos confusos
Se misturam num turbilhão
Ah, menina bonita!
E a triste garota,
Sem motivos aparentes,
Se afastava dos amigos,
Alegando estar doente!
E a sua mente
Ia criando um muro,
Que a isolava das pessoas,
Que a tirava do resto do mundo!
Ah, menina bonita!
Se a vida é curta
E seu destino sombrio,
Na hora da luta,
Procure um caminho.
E se as portas
Não quiserem mais abrir,
Faça como eu:
Aprenda a sorrir!
Letra e Música: Rodolfo Pamplona Filho
(1988)
Ela era uma menina
Que tinha tudo para ser feliz
Inteligente e bonita,
Tivera as coisas que sempre quis
Mas havia angústia
Em seu pobre coração
E sentimentos confusos
Se misturam num turbilhão
Ah, menina bonita!
E a triste garota,
Sem motivos aparentes,
Se afastava dos amigos,
Alegando estar doente!
E a sua mente
Ia criando um muro,
Que a isolava das pessoas,
Que a tirava do resto do mundo!
Ah, menina bonita!
Se a vida é curta
E seu destino sombrio,
Na hora da luta,
Procure um caminho.
E se as portas
Não quiserem mais abrir,
Faça como eu:
Aprenda a sorrir!
Letra e Música: Rodolfo Pamplona Filho
(1988)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Quando os Pais viram filhos...
Quando os Pais viram filhos...
Rodolfo Pamplona Filho
Quando os Pais viram filhos...
Não se está pronto para este momento,
pois filhos virarem pais é o que se espera de movimento.
Quando os Pais viram filhos...
É preciso exercitar a gratidão,
o dar-se sem interesse, o amor sem ilusão...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de retribuir o tempo investido,
o dinheiro gasto, o sono perdido...
Quando os Pais viram filhos...
É preciso renovar a paciência,
o respeito ao passado, a prática da clemência...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de esquecer todo trauma,
todo castigo, toda dor da alma...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de lembrar o abraço apertado,
o sorriso largo, o beijo estalado...
Quando os Pais viram filhos...
É preciso assumir a responsabilidade
de saber que os papéis mudam com a idade...
Quando os Pais viram filhos...
Tudo pode mudar a cada ano,
só não muda o valor de dizer “Eu Te Amo”...
Salvador, 09 de maio de 2010 (dia das mães)
Rodolfo Pamplona Filho
Quando os Pais viram filhos...
Não se está pronto para este momento,
pois filhos virarem pais é o que se espera de movimento.
Quando os Pais viram filhos...
É preciso exercitar a gratidão,
o dar-se sem interesse, o amor sem ilusão...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de retribuir o tempo investido,
o dinheiro gasto, o sono perdido...
Quando os Pais viram filhos...
É preciso renovar a paciência,
o respeito ao passado, a prática da clemência...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de esquecer todo trauma,
todo castigo, toda dor da alma...
Quando os Pais viram filhos...
É hora de lembrar o abraço apertado,
o sorriso largo, o beijo estalado...
Quando os Pais viram filhos...
É preciso assumir a responsabilidade
de saber que os papéis mudam com a idade...
Quando os Pais viram filhos...
Tudo pode mudar a cada ano,
só não muda o valor de dizer “Eu Te Amo”...
Salvador, 09 de maio de 2010 (dia das mães)
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Meus Poemas Favoritos,
Sobre eu mesmo...,
Sobre o Tempo,
Textos com Imagens,
Textos dedicados a pessoas específicas
Desespero
Desespero
Ninguém vai saber minhas intenções...
Ninguém vai saber minhas intenções...
...minhas intenções...
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Prefiro vagar
Sem destino certo
(desespero)
Ninguém vai sair daqui com vida!
Faça o que quer
Faça como quiser
Faça como puder
A vida é muito curta
E a dor é muito grande
Quando não se tem fé,
A paz é um sonho distante
Meus pés estão no chão,
Minha cabeça está na lua,
Minha família está na rua
E eu não sei o que fazer!
Um filho sem o pão
Um choro de criança
Faminta de esperança
Me faz enfrentar... a realidade!
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Não há saída!
Estou perdido!!!
“Meu Deus, o que fiz?”
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Rodolfo Ramirez / Cedric Romano
(maio/1988)
Ninguém vai saber minhas intenções...
Ninguém vai saber minhas intenções...
...minhas intenções...
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Prefiro vagar
Sem destino certo
(desespero)
Ninguém vai sair daqui com vida!
Faça o que quer
Faça como quiser
Faça como puder
A vida é muito curta
E a dor é muito grande
Quando não se tem fé,
A paz é um sonho distante
Meus pés estão no chão,
Minha cabeça está na lua,
Minha família está na rua
E eu não sei o que fazer!
Um filho sem o pão
Um choro de criança
Faminta de esperança
Me faz enfrentar... a realidade!
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Não há saída!
Estou perdido!!!
“Meu Deus, o que fiz?”
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Rodolfo Ramirez / Cedric Romano
(maio/1988)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Amigo-Irmão
Amigo-Irmão
Rodolfo Pamplona Filho
Há lindos afetos que, da vida, se colhe:
pais e filhos, espontânea paixão!
Mas há uma família que se escolhe:
é a eleita pelo coração!
Quando a tristeza assalta
ou a grana está curta;
quando se perde a pauta
ou o chefe surta;
quando se teme o futuro
ou ninguém estiver lá;
do seu lado, eu asseguro,
seu amigo, firme estará...
Amizade é como fé: um laço
mais forte que sangue e nação!
Alguém que não recusa um abraço
e se reconhece sincero como irmão!
Para que serve um amigo sincero?
Coisas que não se faz mais ninguém!
Compartilhar um desejo secreto
ou contar que se gosta de alguém!
Com amigo, toma-se porre junto,
nem que seja de coca-cola...
Com amigo, não há segredo de assunto,
seja casa, trabalho, amor ou escola!
Por isso, divide-se a saudade,
a alegria, a tristeza e os medos.
Amigos são pouco e, de verdade,
em uma mão, sobram dedos...
Aeroporto de Fortaleza, madrugada de 17 de agosto de 2010,
para Pablo Stolze Gagliano
Rodolfo Pamplona Filho
Há lindos afetos que, da vida, se colhe:
pais e filhos, espontânea paixão!
Mas há uma família que se escolhe:
é a eleita pelo coração!
Quando a tristeza assalta
ou a grana está curta;
quando se perde a pauta
ou o chefe surta;
quando se teme o futuro
ou ninguém estiver lá;
do seu lado, eu asseguro,
seu amigo, firme estará...
Amizade é como fé: um laço
mais forte que sangue e nação!
Alguém que não recusa um abraço
e se reconhece sincero como irmão!
Para que serve um amigo sincero?
Coisas que não se faz mais ninguém!
Compartilhar um desejo secreto
ou contar que se gosta de alguém!
Com amigo, toma-se porre junto,
nem que seja de coca-cola...
Com amigo, não há segredo de assunto,
seja casa, trabalho, amor ou escola!
Por isso, divide-se a saudade,
a alegria, a tristeza e os medos.
Amigos são pouco e, de verdade,
em uma mão, sobram dedos...
Aeroporto de Fortaleza, madrugada de 17 de agosto de 2010,
para Pablo Stolze Gagliano
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Canção do Exílio (se Gonçalves Dias nascesse na Bahia)
Canção do Exílio (se Gonçalves Dias nascesse na Bahia)
Rodolfo Pamplona Filho
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
Minha terra tem palmeiras,
onde canta o Sabiá;
mas também há outras coisas
que valem a pena apreciar...
Minha terra tem coqueiros,
cujos côcos têm uma água doce;
tão feliz eu não seria,
se baiano eu não fosse
Há um mar verde-azulado
que parece não ter fim,
com uma brisa de beijo salgado
de uma mulher que só diz sim...
Há um clima maravilhoso,
em que imperam o sol e o calor
e onde um inverno rigoroso
se limita a chuva e a frescor.
E uma comida abençoada por Deus,
que é uma mistura democrática de heranças,
convivendo negros, índios e europeus,
ensinando o respeito ao outro desde crianças.
Minha terra tem musicalidade
e um artista em cada cidadão,
fazendo festa em cada canto da cidade,
pois ser feliz não custa um único tostão.
Minha terra tem um povo hospitaleiro,
que trata o visitante como um amigo,
recebendo-o em seu ambiente caseiro,
como se fosse um companheiro antigo.
“Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
Não permita Deus que eu morra
e perca toda esta alegria...
sem que lembre dos amores
que deixei na minha Bahia
Não permita Deus que eu morra,
sem que eu volte para lá;
sem que eu reveja meus amores
que não existem por cá;
sem que eu chore horrores,
até reencontrar o meu lugar.
Salvador, 10 de julho de 2010
Rodolfo Pamplona Filho
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
Minha terra tem palmeiras,
onde canta o Sabiá;
mas também há outras coisas
que valem a pena apreciar...
Minha terra tem coqueiros,
cujos côcos têm uma água doce;
tão feliz eu não seria,
se baiano eu não fosse
Há um mar verde-azulado
que parece não ter fim,
com uma brisa de beijo salgado
de uma mulher que só diz sim...
Há um clima maravilhoso,
em que imperam o sol e o calor
e onde um inverno rigoroso
se limita a chuva e a frescor.
E uma comida abençoada por Deus,
que é uma mistura democrática de heranças,
convivendo negros, índios e europeus,
ensinando o respeito ao outro desde crianças.
Minha terra tem musicalidade
e um artista em cada cidadão,
fazendo festa em cada canto da cidade,
pois ser feliz não custa um único tostão.
Minha terra tem um povo hospitaleiro,
que trata o visitante como um amigo,
recebendo-o em seu ambiente caseiro,
como se fosse um companheiro antigo.
“Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
Não permita Deus que eu morra
e perca toda esta alegria...
sem que lembre dos amores
que deixei na minha Bahia
Não permita Deus que eu morra,
sem que eu volte para lá;
sem que eu reveja meus amores
que não existem por cá;
sem que eu chore horrores,
até reencontrar o meu lugar.
Salvador, 10 de julho de 2010
Resolução de Vida Nova
Resolução de Vida Nova
Rodolfo Pamplona Filho
Cansei!
Resolvi lutar!
Daqui em diante,
tudo vai mudar!
Quero me relacionar
com quem me olhe nos olhos
e me identifique pelo nome,
não por um número de RG, CPF,
Cartão de Crédito, CTPS,
Passaporte ou PIS/PASEP.
Eu não quero viver
com quem me pergunta como vou
e não presta atenção na resposta;
com quem arrota uma grandeza
que não é e que não tem
(como se ter algo engrandecesse alguém...)
Eu não vou fazer mais
o que não me dá prazer,
o que não me cause risos ou lágrimas,
o que não me dê vontade de repetir,
o que não me dê frio na barriga,
o que não me faça me sentir vivo...
Eu não vou mais dinheiro guardar,
como se não fosse feito para gastar...
Eu não vou me poupar
de um sabor experimentar,
de ver um filme ou curtir um show,
ou de viajar e conhecer um lugar...
Eu não vou mais tolerar
gente mal-amada e mal-comida,
que desconta seus complexos
em que está à sua volta
como se culpados fossem
da sua esperança nascer morta...
Eu não vou mais ouvir
gente que precisa, dos outros, falar mal,
que destila seu veneno ou afia suas garras
em resenhas que não constroem nada amado:
não andarei segundo seus conselhos,
não me deterei em seu caminho, nem me assentarei ao seu lado...
Jamais esquecerei
que a história é um livro aberto,
cujas páginas, porém, não se pode voltar,
mesmo quando se quer reescrevê-las,
pois palavras proferidas são flechas desferidas,
que não voltam, mesmo quando miram estrelas...
Não deixarei anestesiar
minha capacidade de me indignar...
Não descansarei...
...até você também se empolgar...
Vou viver como sempre quis...
...minha resolução de vida nova é ser feliz!
João Pessoa, 19 de julho de 2010.
Rodolfo Pamplona Filho
Cansei!
Resolvi lutar!
Daqui em diante,
tudo vai mudar!
Quero me relacionar
com quem me olhe nos olhos
e me identifique pelo nome,
não por um número de RG, CPF,
Cartão de Crédito, CTPS,
Passaporte ou PIS/PASEP.
Eu não quero viver
com quem me pergunta como vou
e não presta atenção na resposta;
com quem arrota uma grandeza
que não é e que não tem
(como se ter algo engrandecesse alguém...)
Eu não vou fazer mais
o que não me dá prazer,
o que não me cause risos ou lágrimas,
o que não me dê vontade de repetir,
o que não me dê frio na barriga,
o que não me faça me sentir vivo...
Eu não vou mais dinheiro guardar,
como se não fosse feito para gastar...
Eu não vou me poupar
de um sabor experimentar,
de ver um filme ou curtir um show,
ou de viajar e conhecer um lugar...
Eu não vou mais tolerar
gente mal-amada e mal-comida,
que desconta seus complexos
em que está à sua volta
como se culpados fossem
da sua esperança nascer morta...
Eu não vou mais ouvir
gente que precisa, dos outros, falar mal,
que destila seu veneno ou afia suas garras
em resenhas que não constroem nada amado:
não andarei segundo seus conselhos,
não me deterei em seu caminho, nem me assentarei ao seu lado...
Jamais esquecerei
que a história é um livro aberto,
cujas páginas, porém, não se pode voltar,
mesmo quando se quer reescrevê-las,
pois palavras proferidas são flechas desferidas,
que não voltam, mesmo quando miram estrelas...
Não deixarei anestesiar
minha capacidade de me indignar...
Não descansarei...
...até você também se empolgar...
Vou viver como sempre quis...
...minha resolução de vida nova é ser feliz!
João Pessoa, 19 de julho de 2010.
Trava-Línguas
Trava-Línguas
Rodolfo Pamplona Filho
Quando contar contos, conte quantos contos conta
e pergunte qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce,
pois se o rato roeu a roupa do rei de roma
e o sabiá não sabia que a sabiá sabia assobiar;
se a aranha arranha a rã
e a gaivota, voando em volta, voava e virava de volta;
se o tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem,
tendo o tempo respondido pro tempo que o tempo tem o todo tempo que o tempo tem;
se mesmo que três traças tracem três trajes sem trégua
e entreguem três pratos de trigo para três tigres tristes;
por que o único verdadeiro trava-línguas é Treblebes?
Salvador, 15 de agosto de 2010
Rodolfo Pamplona Filho
Quando contar contos, conte quantos contos conta
e pergunte qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce,
pois se o rato roeu a roupa do rei de roma
e o sabiá não sabia que a sabiá sabia assobiar;
se a aranha arranha a rã
e a gaivota, voando em volta, voava e virava de volta;
se o tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem,
tendo o tempo respondido pro tempo que o tempo tem o todo tempo que o tempo tem;
se mesmo que três traças tracem três trajes sem trégua
e entreguem três pratos de trigo para três tigres tristes;
por que o único verdadeiro trava-línguas é Treblebes?
Salvador, 15 de agosto de 2010
Sex Appeal
Rodolfo Pamplona Filho
Desejo, libido, tesão,
amor, necessariamente, não,
talvez, no máximo, paixão,
fogo que arde, queima e não se extingue,
vontade que tira a paz,
mas acalma quando alimentada.
Demoisselle Chanel,
morangos flambados,
um Prosseco inebriante
ou uma massagem com sais...
O estímulo afrodisíaco
do perfume do sexo
e do vinho espumante que borbulha
mente, gosto e colo.
Prazerosa sensação...
Roçar pele e carne,
entrelaçar dedos e coxas,
penetrar, sem ferir,
mas, sim, completar
Entrega que se esgota no sentimento
não passa de declaração vazia...
Gozo físico abundante,
porém menor que o emocional:
somente quando dois se tornam um
é que o um só se torna pleno.
Salvador, 15 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Sobre os textos inicialmente postados
Prezados
Vou fazer o seguinte: postarei, pelo menos, um poema, canção ou texto antigo por dia, sem prejuízo de ir inserindo textos novos, para que, brevemente, todos possam conhecê-los e comentá-los (sem necessidade de ter acesso a orkut ou aos textos impressos).
Acho que é uma idéia que dá menos trabalho e deixa o blog com alguma movimentação diária (até mesmo para eu ir acostumando...).
Abraços a todos,
RPF
P.S.: Quem estiver curioso, porém, para conhecer todos os poemas e letras de vez, basta acessar a comunidade da Treblebes no orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1171076
Vou fazer o seguinte: postarei, pelo menos, um poema, canção ou texto antigo por dia, sem prejuízo de ir inserindo textos novos, para que, brevemente, todos possam conhecê-los e comentá-los (sem necessidade de ter acesso a orkut ou aos textos impressos).
Acho que é uma idéia que dá menos trabalho e deixa o blog com alguma movimentação diária (até mesmo para eu ir acostumando...).
Abraços a todos,
RPF
P.S.: Quem estiver curioso, porém, para conhecer todos os poemas e letras de vez, basta acessar a comunidade da Treblebes no orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1171076
A Perda da Inocência
A Perda da Inocência
... e percebi, finalmente, que estava dormindo!
Dormindo não o sono dos justos,
dos exauridos pelo esforço de se manter vivo
e sim o sono dos puros
que, em sua inocência, vivem o sonho
e sonham o real
Hoje, eu acordei...
... e olhei nos olhos do mundo com olhos de autista
(anjos barrocos em poemas simbolistas)
contando um todo e vendo uma parte,
cantando canções pela metade...
Hoje, eu acordei...
... e tenho medo como criança pequena
de se descobrir vivo num mundo de máscaras,
de ter acreditado que viver era bom...
Hoje, eu acordei...
E pena!!!
Acho que nunca mais vou dormir...
(Salvador, 02 de janeiro de 1992)
Rodolfo Pamplona Filho
Hoje, eu acordei...... e percebi, finalmente, que estava dormindo!
Dormindo não o sono dos justos,
dos exauridos pelo esforço de se manter vivo
e sim o sono dos puros
que, em sua inocência, vivem o sonho
e sonham o real
Hoje, eu acordei...
... e olhei nos olhos do mundo com olhos de autista
(anjos barrocos em poemas simbolistas)
contando um todo e vendo uma parte,
cantando canções pela metade...
Hoje, eu acordei...
... e tenho medo como criança pequena
de se descobrir vivo num mundo de máscaras,
de ter acreditado que viver era bom...
Hoje, eu acordei...
E pena!!!
Acho que nunca mais vou dormir...
(Salvador, 02 de janeiro de 1992)
O que é TREBLEBES?
O que é TREBLEBES?
O que é TREBLEBES? Você tem certeza de que quer saber? - Será a corruptela de "três bêbados"? Ou a corruptela de "TREBLE (agudo) + BASS (grave)?". - Será o barulho que uma mosca faz ao se afogar em um pires? Ou será o barulho de uma concha de porte médio ao adentrar as águas do rio? - ESQUECA! Não e possível rotular o que dispensa rótulos. Pense apenas em seis caras que curtem fazer um som Rocker, com variadas influências Pop (e pitadas de metal, blues e reggae), com o único compromisso de criar algo com sentimento e conteúdo... A banda atuou de 1988 a 1992, tendo voltado a ativa depois de mais de 10 anos de descanso... Isso é Treblebes...
TREBLEBES: Informações Gerais
Orkut da Banda: orkut.com.br/MainCommunity?cmm=1171076
Membros da Banda 1) Cedric Romano (baixista e backing vocal); 2) Cristiano Macchi (tecladista); 3) Hosano Lima Jr. (baterista); 4) Iuri Vieira (vocalista e violonista); 5) Jorge Eduardo Pigeard (guitarrista); 6) Rodolfo Pamplona Filho (vocalista e saxofonista)
Influências Rock brasileiro dos anos 80 (Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs, Paralamas do Sucesso, RPM), Pink Floyd, Dire Straits, Deep Purple...
Semelhantes Depende do dia, depende da hora, depende da canção... Em "Resposta", por exemplo, parece Pink Floyd com Renato Russo no vocal e Rick Wakeman nos teclados... Em "Variações do Mesmo Ego" e "Eu digo Não!'87", ouve-se, tranquilamente, Titãs e Legião Urbana, nas fases raivosas... Em "Escravos", temos Barão Vermelho na melhor forma... "Hitler, meu filho!" e "A Perda da Inocência" são Led Zeppellin sem excessos e com letras que trazem efetivamente um significado... "Sorrisos" é um reggae sem vergonha, contagiante, que poderia ter sido feito na Jamaica... "Olhos de Deus" é Engenheiros do Hawaii quando ainda prestava... "Química Bélica" é pop-rock brasileiro legítimo, antes que funk virasse palavrão... "Crise dos 20 anos" é uma tentativa de Metal brasileiro, com alguma coisa na cabeça... "Balada" é auto-explicativa... Linda...
Selo de Gravação O que é isso? A gente auto-bancou...
Ler mais: http://www.myspace.com/treblebes
O que é TREBLEBES? Você tem certeza de que quer saber? - Será a corruptela de "três bêbados"? Ou a corruptela de "TREBLE (agudo) + BASS (grave)?". - Será o barulho que uma mosca faz ao se afogar em um pires? Ou será o barulho de uma concha de porte médio ao adentrar as águas do rio? - ESQUECA! Não e possível rotular o que dispensa rótulos. Pense apenas em seis caras que curtem fazer um som Rocker, com variadas influências Pop (e pitadas de metal, blues e reggae), com o único compromisso de criar algo com sentimento e conteúdo... A banda atuou de 1988 a 1992, tendo voltado a ativa depois de mais de 10 anos de descanso... Isso é Treblebes...
TREBLEBES: Informações Gerais
Orkut da Banda: orkut.com.br/MainCommunity?cmm=1171076
Membros da Banda 1) Cedric Romano (baixista e backing vocal); 2) Cristiano Macchi (tecladista); 3) Hosano Lima Jr. (baterista); 4) Iuri Vieira (vocalista e violonista); 5) Jorge Eduardo Pigeard (guitarrista); 6) Rodolfo Pamplona Filho (vocalista e saxofonista)
Influências Rock brasileiro dos anos 80 (Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs, Paralamas do Sucesso, RPM), Pink Floyd, Dire Straits, Deep Purple...
Semelhantes Depende do dia, depende da hora, depende da canção... Em "Resposta", por exemplo, parece Pink Floyd com Renato Russo no vocal e Rick Wakeman nos teclados... Em "Variações do Mesmo Ego" e "Eu digo Não!'87", ouve-se, tranquilamente, Titãs e Legião Urbana, nas fases raivosas... Em "Escravos", temos Barão Vermelho na melhor forma... "Hitler, meu filho!" e "A Perda da Inocência" são Led Zeppellin sem excessos e com letras que trazem efetivamente um significado... "Sorrisos" é um reggae sem vergonha, contagiante, que poderia ter sido feito na Jamaica... "Olhos de Deus" é Engenheiros do Hawaii quando ainda prestava... "Química Bélica" é pop-rock brasileiro legítimo, antes que funk virasse palavrão... "Crise dos 20 anos" é uma tentativa de Metal brasileiro, com alguma coisa na cabeça... "Balada" é auto-explicativa... Linda...
Selo de Gravação O que é isso? A gente auto-bancou...
Ler mais: http://www.myspace.com/treblebes
Estreando o blog
Prezados
Confesso que nunca tinha pensado em fazer um blog.
Todavia, há algum tempo, tenho postado meus textos, notadamente meus poemas, na comunidade do orkut da minha banda, Treblebes: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1171076
E, da mesma forma, tenho reunido em um livreto chamado "O Direito no ano que passou" os textos de discursos, prefácios, artigos jornalísticos que tenho desenvolvido aqui e ali...
Ontem, conversando no MSN, Luciano Martinez, que considero um dos meus melhores amigos (ele disse que nunca devo dizer que ele é meu melhor amigo, pois isso seria um arroubo de minha parte e meus demais amados amigos ficariam com ciúmes...), disse que eu tinha de criar um blog, para postar tudo aqui, pois nem todo mundo tem orkut e nem todo mundo tem acesso aos textos impressos.
Bem, aí está!
Vou postar alguns textos aqui para encher esta página (rs...) e, depois, vou recuperar cada um dos poemas já postados, colocando-os todos aqui e deixando livre para quem quiser analisar, comentar, criticar ou simples postar alguma coisa junto deles...
Vamos ver se este negócio dá certo!
Seja bem-vindo ao meu blog...
Abraços a todos,
Rodolfo Pamplona Filho
Confesso que nunca tinha pensado em fazer um blog.
Todavia, há algum tempo, tenho postado meus textos, notadamente meus poemas, na comunidade do orkut da minha banda, Treblebes: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1171076
E, da mesma forma, tenho reunido em um livreto chamado "O Direito no ano que passou" os textos de discursos, prefácios, artigos jornalísticos que tenho desenvolvido aqui e ali...
Ontem, conversando no MSN, Luciano Martinez, que considero um dos meus melhores amigos (ele disse que nunca devo dizer que ele é meu melhor amigo, pois isso seria um arroubo de minha parte e meus demais amados amigos ficariam com ciúmes...), disse que eu tinha de criar um blog, para postar tudo aqui, pois nem todo mundo tem orkut e nem todo mundo tem acesso aos textos impressos.
Bem, aí está!
Vou postar alguns textos aqui para encher esta página (rs...) e, depois, vou recuperar cada um dos poemas já postados, colocando-os todos aqui e deixando livre para quem quiser analisar, comentar, criticar ou simples postar alguma coisa junto deles...
Vamos ver se este negócio dá certo!
Seja bem-vindo ao meu blog...
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