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segunda-feira, 23 de outubro de 2017
As faces do eu na temporalidade.
Antonio Lafayette.
As faces do eu na temporalidade.
A solidão nos atormenta silenciosamente
Na presença encontramos solidão
E a tormenta silenciosa se revela aos olhos dos (des)amparados
Revele-se e descubra a sua identidade
Ou esconda-se da sua timidez
Busca-se verdade(s) no desamparo dos desesperados ou na certeza dos letrados
Encontre-se com o alter no seu ego
O ego não suporta o super-ego
Encontre-se na perdição, pois a certeza te condenou a solidão
Mas solidão silencia sua tormenta e a tormenta alimenta sua ilusão.
Ilusão do que seremos, do que somos ou do que fomos, num jogo de superposição de tempo
Passado, presente, futuro se entrelaçam na minha visão, esclarecida ou obscurecida na minha ilusão
Aprendi que excesso de luz pode gerar escuridão
Assim como a verdade do-ente pode atormentar a sua mente.
Viver na racionalidade é um devaneio da loucura, pois nada menos humano que a falta de loucura.
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