Em trinta e um
de outubro
de dois mil e onze,
celebrei mais um
nascituro
a adornar o bronze
de mundo
cada dia mais lotado
e mais imundo
e decepcionado
em constatar
que nada mudou
em verificar
que quase tudo piorou,
mas que, mesmo assim,
não chegamos ao fim
e ainda há esperança
quando nasce nova criança,
mesmo que,
no dia hoje,
onze anos
e quinze dias depois,
cheguemos a oito bilhões
e ainda há espaço para mais…
Salvador, 15 de novembro de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário