sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Química Bélica

Química Bélica

Pílulas de Césio
Gás mostarda, Bomba H
Divisão do átomo
Bomba de nêutrons, Reator Nuclear
Química nas armas
Legalmente não se pode usar
Mas por que proibiram
Se o certo mesmo seria não matar?

Chenobyl, Goiânia
Será que existe vida inteligente na Terra?
Hiroshima, Nagasaki
Será que existe vida inteligente na Terra?

A Geléia Napalm
Injeção de Cianeto: morte indolor
A chuva amarela
Gás cianídrico: morte por dor
Do veneno de Lucrécia Borja
Ao gás mostarda do Halabja
O gás da morte na Índia
Química e vida tornam-se nada!

(Refrão)

“Decididamente não compreendo por que é mais glorioso bombardear uma cidade assediada do que assassinar alguém a machadadas!”
(Raskólnikof, em “Crime e Castigo”, de Dostoiévsky)

Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Jorge Pigeard
1988

4 comentários:

  1. Amado, sem comentário! Essa letra é fantástica e é uma das que mais gosto. O senhor vai a fundo numa das questões mais complicadas da existência humana: Por que ter que matar o semelhante?
    Sou cada vez mais sua fã!

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    Respostas
    1. Oi, Cau!
      Fico feliz que tenha gostado!
      Já ouviu a versão musicada?
      Bjs,
      RPF

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  2. Muito boaaa essa!!!
    Amei!
    Monise

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