terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ampulheta

Ampulheta

Rodolfo Pamplona Filho


Um dia, ganhei uma ampulheta
e pensei em como o tempo flui,
mudando projetos e sentimentos,
vendo escoar as areias do tempo
e torcendo para que o destino sorria.

Neste dia, chorei...
pela imensa agonia de não saber...
tanto o que o futuro reserva,
o que o presente demonstra
e o quanto o passado significa.

Será que, algum dia, conhecerei
a essência e o sentido
de cada minuto vivido,
oportunidade desperdiçada
ou palavra desfrutada?

Não sei...
Só aprendi que é bonito
olhar através do vidro
e descobrir a verdade impactante
de que o processo de aprendizado
é tão ou mais importante
do que qualquer bom ou mau resultado.  

Salvador, 23 de maio de 2011.

4 comentários:

  1. Tudo isso é a mais pura verdade.
    E ainda bem que você aceitou... Ninguém melhor que você para ser nosso paraninfo, Pampls!
    Obrigada por tudo. E que venha o discurso mais esperado!
    beijocas

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  2. Oi, Ninha!
    Farei este discurso com o maior prazer e honra...
    Viu o post do dia seguinte ao deste poema? Ou vc postou este comentário no lugar errado? rs...
    Beijos,

    RPF

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  3. Postei no errado mesmo, Pampls. hahahaha Não sei porque cliquei no link errado. Mas o que vale é a intenção. O que eu disse que é a mais pura verdade é o que está no poema em homenagem a você! :) beijocas

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  4. Amada Ninha

    Não tenho a menor dúvida disso...
    Obrigado pelo seu carinho...
    E, no final ds contas, foi até bom, pois este poema aqui nao ficou sem comentário, rs...
    Beijos,

    RPF

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