quarta-feira, 13 de março de 2013

Soneto da Agonia

Soneto da Agonia

Rodolfo Pamplona Filho
Vontade de sumir
e nunca mais aparecer...
Desejo sincero
de nunca mais acontecer...

Pensar se há alternativa
para o que não se soluciona
com toda a fé na medicina
em questão que não se equaciona

Agonia imensa
Angústia intensa
Pura Tensão

Stress e carência
Sensação de Impotência
Confusão e depressão 

Salvador, 26 de fevereiro de 2012.

4 comentários:

  1. Prezado, o que caracteriza um soneto não é apenas o número de versos por estrofe. Assim, penso que - a não ser que você tenha específico propósito desconstrutivista, o que não parece ser o caso - melhor seria intitular de outra maneira os seus poemas. Seria literariamente mais adequado, além de permitir que a crítica seja mais justa.

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    1. Prezado Gabriel

      Muito obrigado mesmo pela sua mensagem.
      A minha idéia inicial era brincar com a técnica de redigir sonetos.
      Fiquei muito ligado na questão dos quartetos e tercetos, bem como na rima correspondente.
      Descuide-me, talvez de forma proposital, com uma finalidade anárquica, dos dodecassílabos, mas farei uma revisão a posteriori.
      Valeu mesmo!
      E aceito todas as observações, críticas e dicas que você quiser fazer!
      Abraços,

      RPF

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  2. Perfeito, Caro Rodolfo!

    A desconstrução é sempre bem-vinda, mas é preciso que este propósito esteja ao alcance, mesmo que sutilmente, do leitor.

    Abraço,
    Gabriel Furtado

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    1. Perfeito, Gabriel!
      Agradeço imensamente a sua participação no blog!
      Fique à vontade para apresentar sempre seus comentários!
      E, se puder, disponibilize aos leitores alguns links interessantes sobre poesia, principalmente sobre sonetos, para nosso aprendizado coletivo!
      Abraços,

      RPF

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