Rodolfo Pamplona Filho
O casamento é um contrato,
amor não, pois se converte, é fato
não deixando de ser para sempre,
mas falta algo que o complemente
e o faça se sentir vivo e gente.
A relação não deve ser uma prisão,
em que o carcereiro desalmado
é o sujeito outrora amado.
As promessas são feitas
em um momento em que
duas almas se encontram
e realizam um projeto de entrega,
vivendo e identificando-se,
mas fazendo o principal: amando-se
Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2011.
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