Negra Luz
Hoje vou me poetizar.
Sou poeta:
Uma aprendiz do rimar.
Minha metáfora
Termina em AR
É verbo forte:
Amar a sintonia que há
Entre o poema e o que estou a desejar.
Versos estou a tramar.
Rimar o côncavo e o convexo.
Tentar escrever amor,
Mas só querendo pensar em sexo.
Ferir e deixar tudo pretérito.
Aplaudir a Deus, perpetuar mistérios,
Sem sair das linhas do meu hemisfério.
E depois voltar-me ao papel
Sem sair do sério
O tempo que passou, passou.
Seguir é destino certo.
A poesia me libertou
E eu, alada, viajo pelos meus versos.
Aqui não há temor
Rimou. Somou. Eu verso
Se sílabas formou?
Não sei contar, confesso.
Poesia vem no peito
Eu no papel expresso
Há tempo para amor
E para o que desprezo
Sincronizada, a antena
Revela o que de mim quero
Singrar pela poesia
Vibrar em ondas pelos versos.
Quem sabe!
Talvez!
Um dia!
Lembrança no Universo!
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