Às 4:27.
Um fragmento dela,
Por um quarto da minha janela.
Era ela mostrando-se para mim.
A cor era laranja, amarelado,
Sangue azul, preto, cinza:
Tudo misturado,
Um matiz harmonizado,
Observei de norte a sul.
A visão de esperança,
Viver é constante mudança.
O amanhecer chacoalha a bandeira,
Os pássaros cantam apitando,
Galos ecoam,
Dá-se a largada:
Já é hora de acordar!
Botemos os pratos na mesa,
Tomemos o café para a coragem.
Comamos o pão da esperança.
E, com essa aura amanhecida,
Molhada por orvalhos eufóricos,
Possamos ir mais além!
Há magia nesse instante, não mágica.
Todo prédio erguido é construção.
Os muros demolidos foram ação.
A linha do tempo é infinita para passado e futuro.
E o futuro começa assim:
Na hora certa.
Na primeira visão da aura do Mundo!
(Negra Luz)
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