Tempestades que me cercam
Ecoam maiores do que são.
Ouço como tambores rufando,
Apenas cânticos de libertação.
Visões de ondas gigantes,
Devastando o meu coração,
Só gotas de orvalho ao pé do ouvido,
Tilintar da minha emoção.
O farol girando sem rumo,
Sem apontar para onde devo ir.
Nada demais, só sinais.
Cada passo indica para onde se deve ir.
Há lama na estrada,
Fios em curto a atravessar.
Quando no meio do caminho há pedras,
Pare, pense e se encontrará.
Os raios que balançam,
Embalam a sua razão,
Aguçam os seus medos retidos,
Mas iluminam a sua ação.
Depois da tempestade
Alastrada dentro de ti,
Sentirá o arco-íris,
Espectro de vida, nascentes brotando em ti.
Negra Luz
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