quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Crise dos 20 anos?

Crise dos 20 anos?

Quando será que eu vou ter 20 anos de novo?
Será quando me formar?
Será quando parar de trabalhar?
Será quando minha poesia acabar?
O que será que será?
Será quando me realizar?
Será que vou me realizar?
Quando?
Como?
Onde?
Por que?
Perguntas tão simples que me recuso a encontrar a resposta!
Nunca - diz meu outro eu!
Nunca - diz minha outra parte!
Meus 20 anos só existirão, de verdade,
não quando minha cabeça estiver pronta,
mas quando meu próprio corpo (e alma) perceber
que já SOU 20 anos!

(1992)
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Cedric Romano/Jorge Bettio Pigeard/Iuri Vieira

10 comentários:

  1. Sabe, ontem revebi uma noticia triste, a morte de uma jovem pessoa que convivi há algum tempo, e, a noticia veio cercada da seguinte frase, "morreu tão jovem, sem realizar seus projetos, sonhos"... Este comentário, quase que automatico das pessoas que realatavam o ocorrido, fez surgir um turbilhão de pensamentos, dentre os quais, os passados por esta musica.Não sei se pelo fato de saber que a pessoa ora em questão, como muitas outras, inclusive esta pessoa que ora relata um pouco de sua impressão,lutava arduamente para conquistar "seus vinte anos"...
    Só consigo pensar no fato, de como, quase de forma automática, devido ao "sabores e desabores da vida",persistimos em indagar quando nossa vida mudará, quando será mais leve, plena, esqucendo de viver o hoje, o presente que a vida nos apresenta. O que de fato nos torna uma pessoa realizada? Quando podemos realmente afirmar que determinada pessoa se realizou, que era feliz, que finalmente chegou aos seus vinte anos...fica aí minha indagação e desabafo de algo que sinceramente, não sei a resposta!
    Leila

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  2. Amada Leila

    Que reflexão profunda!
    É justamente isso que quero discutir com o poema, que depois virou música...
    Saudades...
    Beijos,

    RPF

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  3. Mais curioso foi o fato de como a letra da música penetrou em meus pensamentos depois do ocorrido.O que criou em mim uma necessidade visceral de conversar com o poema, foi meio que um desabafo que fiz com ele...rs
    Já andava meio reflexiva com algumas circurnstâncias que a vida nos apresenta e a morte desta conhecida só aumentou minhas idagações e reflexões...
    Beijos saudosos
    leila

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  4. Verdade...
    Por vezes, poemas ou canções ficam no nosso subconsciente e, de repente, como um gatilho, eles vêm à tona...
    Espero que o diálogo com o texto tenha feito bem...
    Beijocas saudosas,

    RPF

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  5. Ih, professor! O anonimo sou eu...rs
    problema de Bios!
    Beijos

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