sábado, 8 de setembro de 2012

Soneto da Musa Anônima

Soneto da Musa Anônima

Rodolfo Pamplona Filho

Tive musas que nunca souberam
que, de fato, elas eram
a fonte maior de inspiração
da poesia que fluía do meu coração

Já escrevi para professoras,
colegas, alunas, observadoras...
Já me inspirei como quem lavra
em quem nunca troquei uma palavra

Pessoas anônimas ou conhecidas
tornaram-se parte de minha vida
por um ato, expressão ou epifania,

que despertou em mim uma vontade,
uma idéia que virou necessidade:
converter a sensação em poesia.

Salvador, 03 de novembro de 2011.

4 comentários:

  1. Que alegria encontrar na pauta do dia apenas uma poesia para me alegrar.
    De tantas que já fiz e li,fiquei com a sua para ler.
    É simples e adornada de sentimentos e em nenhum momento deixou de encantar.
    Anônima ou não,guardar essa poesia é fantasia de quem quer acreditar que nas linhas das palavras e letras pode libertar andorinhas caladas no meu ser.

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    1. Prezada Anônima

      Fico muito feliz que tenha gostado deste soneto!
      Ele reflete muito da minha postura e sentimento!
      Abraços,

      RPF

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  2. ADOREI!! BELISSIMO SONETO!! EU TAMBÉM ESCREVO E MUITAS VEZES PESSOAS E GESTOS TAMBÉM ME TRAZEM A NECESSIDADE DA POESIA!! PARABENS !!!!

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    1. Prezado Anônimo

      Escrever, para mim, é uma necessidade como comer, beber ou amar!
      Abraços,

      RPF

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