terça-feira, 4 de setembro de 2012

Soneto dos Sete Bilhões

Soneto dos Sete Bilhões

Rodolfo Pamplona Filho

Em dois mil e doze, deste mundo,
mais precisamente na data
de trinta e um de outubro,
surgiu mais um bebê no mapa...

Uma criança como outra qualquer,
mas que traz, em si, uma marca:
sete bilhões de seres de pé
é gente que não caberia na arca...

Seja muito bem-vindo, neném,
desejo que seja amado por quem
compartilha o espaço de seu ninho...

Embora com tanta gente no planeta
talvez o maior receio seja,
que, algum dia, você se sinta sozinho

Salvador, 31 de outubro de 2011.

6 comentários:

  1. Sete bilhões parece número de grande magnitude
    Mas como bem disse a solidão hoje se espalha
    Ainda que cercado de tanta gente não amiúde
    Parece que nosso sistema encontra alguma falha.



    Luís André

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  2. Caro Poeta Rodolfo Pamplona Filho.
    Que belíssimo poema é este seu "Soneto dos Sete Bilhoes"!
    Parabéns!
    Abraços

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    1. Caro Iremar

      Muito obrigado mesmo pelo seu prestígio!
      Fiquei muito feliz em saber que gostou do poema!
      Abraços,

      RPF

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  3. Professor, colega de traços e letras.
    Tantas vezes assisti suas äulas audiências",num canto recuado na sala de audiências.
    A cada aula um aprendizado , a cada decisão uma nova reflexão. Observei que a Toga que adornava o juiz não escondia um homem que com a caneta na mão decidia com a ética e incrivelmente com o lado do coração não perdia a razoabilidade da razão.
    Hoje, ainda sigo seus passos ,aprendendo aqui e ali que a vida não é só feijão leio seus artigos , poemas e as decisões como diz Tudo "é uma questão de método, paixão(...)"

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    1. Olá, Anônimo!
      Fico muito feliz por receber este testemunho tão lindo de sua parte!
      Valeu mesmo!
      Abraços,
      RPF

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