quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

O Nascimento do Salvador

 




Barros Alves


Era triste e dorida a madrugada.

Nenhum gesto do tempo, nenhum som

Que pré-anunciasse algo de bom

Naquela estrebaria abandonada...


Não se via andarilho pela estrada

Que levava à cidade de Belém.

Nenhuma alma vivente. Ali, ninguém.

Somente um carpinteiro e sua amada.


E em meio aos animais da estrebaria,

Do ventre puro e excelso de Maria

Surgiu a Luz do Amor, a Claridade...


O mundo se encantou naquele dia.

Hosana nas alturas!, se ouviria.

Nascera o Salvador da Humanidade.

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