quarta-feira, 16 de março de 2011

Deserto

Deserto

Rodolfo Pamplona Filho
Minha vida se torna um deserto,
se não consigo estar com você...
Por dentro, impera o tédio
e eu sofro por não poder...
... te amar
... te abraçar
... te lançar contra a parede
... e até chamar para brigar...

Agora, eu me valeria de tudo, amado,
para poder estar em seus braços,
sentir todo seu cuidado
e me deleitar nos seu afagos...
E a febre, com certeza, subiria,
mas, não, pela doença instalada,
e, sim, pelo ardor que se cultiva
dessas nossas vidas separadas....
Salvador, 25 de outubro de 2010.

4 comentários:

  1. De onde brota tanta inspiração?!

    Parabéns!

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  2. Eu falei pra ela que tava doente, também!
    : )
    O q mais gosto aqui, é q sempre tem poesias de amor.
    Mas as antíteses só provam que não entendemos o que é essa coisa a que chamamos amor.
    Parabéns professor, mais uma vez! E não me entenda mal! Se for pelas antíteses, Camões era quem menos entendia (de amor)! (Aliás, por causa de suas paixões malucas passou a vida no exílio! É sempre assim ...!)
    Abraços!

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  3. Prezado IgnorantStage

    O AMOR faz coisas que o conceito careta de sanidade mental surta...
    Valeu!
    Abs,

    RPF

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