Trocando a Palavra pela Carne (soneto)
Rodolfo Pamplona Filho
Aqui estou, enfrentando o presente,
refletindo sobre o querer,
mas desejando ardentemente
que eu não precisasse escrever,
mas, sim, que a palavra fosse o beijo
e a vírgula virasse um abraço,
não havendo ponto no desejo,
sendo as reticências o nosso laço...
De todas as palavras, eu abriria mão
pela possibilidade da penetração,
passando essa noite imensa em você
mergulhando em seu cheiro,
no seu gosto, nos seus pêlos,
para uma paixão na carne viver.
refletindo sobre o querer,
mas desejando ardentemente
que eu não precisasse escrever,
mas, sim, que a palavra fosse o beijo
e a vírgula virasse um abraço,
não havendo ponto no desejo,
sendo as reticências o nosso laço...
De todas as palavras, eu abriria mão
pela possibilidade da penetração,
passando essa noite imensa em você
mergulhando em seu cheiro,
no seu gosto, nos seus pêlos,
para uma paixão na carne viver.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, Layanna!
ExcluirFico feliz que tenha gostado!
Este soneto realmente é muito querido!
Abraços,
RPF