segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Soneto do Fim do Casamento

Soneto do Fim do Casamento

Rodolfo Pamplona Filho

O casamento é um contrato,
amor não, pois se converte, é fato
não deixando de ser para sempre,
mas falta algo que o complemente

e o faça se sentir vivo e gente.
A relação não deve ser uma prisão,
em que o carcereiro desalmado
é o sujeito outrora amado.

As promessas são feitas
em um momento em que
duas almas se encontram

e realizam um projeto de entrega,
vivendo e identificando-se,
mas fazendo o principal: amando-se

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2011.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Hahaha. Layanna, você "non ecsiste"!

    Dois seres em uma só carne? Isso não contradiz a física? Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.

    Se bem que..., às vezes ocupam. =)

    Muito romântico isso da comoriência: juntos, até que a morte os separe (juntos de preferência).

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