Soneto do Fim do Casamento
Rodolfo Pamplona Filho
O casamento é um contrato,
amor não, pois se converte, é fato
não deixando de ser para sempre,
mas falta algo que o complemente
e o faça se sentir vivo e gente.
A relação não deve ser uma prisão,
em que o carcereiro desalmado
é o sujeito outrora amado.
As promessas são feitas
em um momento em que
duas almas se encontram
e realizam um projeto de entrega,
vivendo e identificando-se,
mas fazendo o principal: amando-se
amor não, pois se converte, é fato
não deixando de ser para sempre,
mas falta algo que o complemente
e o faça se sentir vivo e gente.
A relação não deve ser uma prisão,
em que o carcereiro desalmado
é o sujeito outrora amado.
As promessas são feitas
em um momento em que
duas almas se encontram
e realizam um projeto de entrega,
vivendo e identificando-se,
mas fazendo o principal: amando-se
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPoxa, profundo... rs...
ExcluirAbs,
RPF
Hahaha. Layanna, você "non ecsiste"!
ResponderExcluirDois seres em uma só carne? Isso não contradiz a física? Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.
Se bem que..., às vezes ocupam. =)
Muito romântico isso da comoriência: juntos, até que a morte os separe (juntos de preferência).
Vocês duas são umas figuras...
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