Soneto da Sensação de Segurança
Rodolfo Pamplona Filho
Sentir-se seguro, aprisionado,
como se pudesse controlar
o que é normalmente inesperado
e que ninguém pode evitar.
Pensar que detector de metais
ou fazer revista e vistoria
trarão a paz que não volta mais,
reaquecendo a alma fria,
que perdeu, há muito, a tranqüilidade
e, por isso, tem a necessidade
de buscar a sensação de segurança,
submetendo-se, de própria vontade,
e abrindo mão da sua individualidade,
mesmo que custe sua esperança.
como se pudesse controlar
o que é normalmente inesperado
e que ninguém pode evitar.
Pensar que detector de metais
ou fazer revista e vistoria
trarão a paz que não volta mais,
reaquecendo a alma fria,
que perdeu, há muito, a tranqüilidade
e, por isso, tem a necessidade
de buscar a sensação de segurança,
submetendo-se, de própria vontade,
e abrindo mão da sua individualidade,
mesmo que custe sua esperança.
No aeroporto de Brasília, junto do detector de metais,
vindo de Imperatriz-MA para Ilhéus, via Salvador,
10 de novembro de 2011.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFiguraça!
ExcluirAbraços,
RPF
Quando li esse poema há tempos, logo que vc o elaborou, entendi o que vc sempre disse sobre tudo ser um estopim para sua inspiração...!
ResponderExcluirQuem diria que um simples detector de metais sucitaria tão larga reflexão....(nunca mais passei por um sem lembrar do poema).
Beijos,
Beatriz
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQueridas Beatriz e Layanna
ResponderExcluirFiquei muito contente em ver este diálogo de vocês duas!
Fiquem à vontade aqui no blog, viu?
E muito obrigado mesmo pelas gentis e generosas observações sobre o poema e o olhar poético deste modesto aprendiz...
Beijos nas duas,
RPF