De terra a tua voz,
de terra os teus gestos,
de terra a tua bênção,
de terra a tua mágoa,
de terra os teus restos
agora enraizados:
árvore crescendo
às avessas - lá onde
tudo começa e finda:
no silêncio do sangue
que me dói ainda.
Poema de Adriano Espínola,
in: Praia provisória, 2006
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