Marco Aurélio Bezerra de Melo
Em meio a tantos
Olhares armados,
Sinto do mundo o fardo
De existir.
Só que quando chegas,
Te postas ao meu lado,
Deixo de lado o enfado,
Todo meu corpo sorri.
Ao largo do tempo,
Variadas vivências.
E daí, os dizeres:
Certo não vai dar.
Rejeitar com coragem,
Deixar essa ideia prá lá
É tarefa de quem tem poucos haveres a resgatar.
É daquele que guarda no peito
A paixão do primeiro beijo.
Que quer ser feliz
E sabe se perdoar
E perdoar.
Ama sem buscar
Levantar a cortina
Do desconhecido
Na esperança viva
Desse amor
Não se acabar.
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