sexta-feira, 19 de abril de 2024

Olhares Amados

 






Marco Aurélio Bezerra de Melo


Em meio a tantos

Olhares armados,

Sinto do mundo o fardo

De existir.

Só que quando chegas,

Te postas ao meu lado, 

Deixo de lado o enfado,

Todo meu corpo sorri.

Ao largo do tempo, 

Variadas vivências.

E daí, os dizeres:

Certo não vai dar.

Rejeitar com coragem, 

Deixar essa ideia prá lá

É tarefa de quem tem poucos haveres a resgatar.

É daquele que guarda no peito 

A paixão do primeiro beijo.

Que quer ser feliz

E sabe se perdoar

E perdoar.

Ama sem buscar 

Levantar a cortina 

Do desconhecido 

Na esperança viva

Desse amor

Não se acabar.


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