No reino digital, onde tudo se conecta,
surgem as “Big Techs”, com imagem circunspecta,
gigantes que moldam o mundo em bytes, com algoritmos,
códigos , fontes e sites.
Nos seus vastos reinos de nuvens e dados, construíram
impérios de cliques sonhados.
Cada toque, cada busca, uma marca, um traço,
no vasto mar de informações em sílica e aço.
Com promessas de um futuro radiante
e inovações que brilham como fogo,
no fundo da tela, o preço é constante
e a privacidade é violada de novo.
Entre a luz das interfaces e a sombra do controle longo,
o seu poder se ergue e vai se impondo,
com força para mudar nossa visão e escolha,
reduzindo horizontes de quem vive em sua bolha
Que na era das redes e dos programas em festa,
busquemos o justo, o ético, o que presta,
para que a inovação não seja uma mosca na teia,
mas, sim, a bênção e o equilíbrio que a humanidade tanto
anseia…
Salvador, 31 de agosto de 2024.
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