Deixem-me
Como as minhas paixões profundas que mais parecem carências
Com minha coragem que os cegos enxergaram como covardia
Com minhas escolhas que os ignorantes chamaram de renúncias
Deixem-me com meu vício de querer amar e viver de modo intenso
Sou aquela que não se encontrou ao se olhar no espelho,
ao ver sua essência sem vida
E me achando, outros me conceituaram “perdida”.
Deixem-me cá agora adulta e crescida rasgando o papel que escolheu pra si quando menina
Pois ouso agora a ser aquela quem sou e não a que eu pensei que queria ser
Portanto serei aquela que vai dar uma “pause” no ápice máximo da sua cantoria
E se retirar do palco
Deixando alguns indignados e outros confusos!
O meu protesto é lhes deixarem sem direito de aplausos!
O espetáculo que farei agora será só pra mim e este, sim, poderão chamar de meu “Gran Finale”
Do que me censuras ai baixinho? Complexa, exigente, insatisfeita ou questionadora?
Não sei..e seja lá do que for, não me soam como insultas!
Me sentiria admirada, e no mínimo, invejada,
porque talvez no fundo vc se sinta como eu!
Hoje eu senti saudade da alma da Maysa
coloquei seu disco no rádio e pensei:
"se ela estivesse aqui agora ele me cantaria
Só ela me entenderia...,
Pois em sua alma também ecoava gritos de liberdade!"
Amanda de Almeida Santos!
27.09
Tem dias que estamos meio "Maysa"...
Olha como a vida é engraçada..nunca acordo este horário..., mas parecia que meu poema hj me chamava a ser um dos primeiros leitores a vim lê-lo.
ResponderExcluirSó fazendo uma correção no texto original. Em "Hoje em sentir saudade da alma da Maysa
" , ao invés de "em" é "eu"...escrevi errado...perdoem!
Pamplona, nós agradecemos o espaço no seu balão poético!;)
Bjokitas amado!!
Beleza, amiga!
ResponderExcluirJá vou consertar o erro de digitação agora mesmo...
Seja bem-vinda à redação do blog!
Beijos,
RPF
Para os demais leitores do blog, registro que este poema, escrito por minha amada ex-aluna Amanda, é tão intenso quanto a autora, que se tornou a minha maior colaboradora do blog, no envio de lindas imagens para ilustra-lo....
ResponderExcluirE faço a homenagem de publicar este texto (como publico varios outros inspirados de amigos ou de autores conhecidos), nao somente pelo prazer de fazer um carinho, mas porque o texto é sensacional mesmo, revelando tudo que uma mulher sente, sem medo de ser ela mesma...
Mais over, impossivel...
Beijos,
RPF
O texto fico muito legal mesmo, bem Maísa, que viveu a vida de uma forma extremamente intensa!
ResponderExcluirParabéns Amanda!
P.S.:Bela homenagem, em que pese uma pitadinha de ciúmes de uma pessoa OVER...rsrsrsr
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirrsrs..Obrigado querido Rodolfo e Leiliane ( lhe considero umacolega dos "viciados não-anôminos do forum poético da comunidade Treblebes" de Pamplona!rrss)!Essa pessoa Over fica envaidecida com os comentários feito a sua criação poética nascida a partir da leitura do meu impírico!Quanto a ser "Over" ...me pergunto se sou sempre assim ou apenas nos dias em que estou me sentindo "meio Maysa"?Bom, "Só sei que nada sei" ainda estou me descubrindo enquanto corro o risco de nunca ter uma resposta definitiva,rrsrs.Mas creio que essa conclusão de Sócrates seja, por hora, a maior sabedoria possível de absorção pelos homens. O não saber, desperta o querer "desbravar", "conhecer", essa busca é justamente o que oferta fôlego e impulsionamento ao nosso ser e a vida que é tão dinâmica como nós seres humanos!
ResponderExcluirQueridas Leila e Amanda
ResponderExcluirSinceramente, este poema de Amanda é a cara de pessoas OVER que não têm medo de expor seus sentimentos... exatamente como nós!
Beijocas saudosas nas duas,
RPF