Escorregões do Carnaval (um poema para Alisson)
Rodolfo Pamplona Filho
Há momentos para tudo na vida:
rir, chorar e até se emocionar...
mas o que eu não sabia
é que tinha hora para se acabar...
Uma figura muito importante,
que saiu de Gandhi no carnaval,
comeu alguma coisa impactante
e se sentiu um pouco mal...
E, por isso, teve de se aliviar
em uma arvore agradável e frondosa,
mas que acabou por escorregar
de forma estabanada e gostosa...
A primeira queda de verdade,
a gente nunca esquece,
pois cair na vista de toda a cidade
é algo merece uma prece,
pois o que era branco virou marrom
e os colares viraram história,
em um quedaço em alto e bom som,
arrebentando-se na escória...
E quem diria finalmente
que aquela figura impoluta
sairia catando coquinho pela frente
como um bom filho da puta...
Salvador, no auditório do Tribunal de Justiça,
11 de março de 2011.
CN,
ResponderExcluirEsse blog faz rir e faz chorar!
Esse poeminha divertiu minha tarde de domingo..
Beijo,
N.
N.
ResponderExcluirFico feliz em provocar estes sentimentos...
Bjs,
RPF