terça-feira, 25 de outubro de 2011

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar (Fernando Pessoa)


E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela. (Fernando Pessoa)



http://www.astormentas.com/PT/poema/1549/E%20eu%20gosto%20tanto%20dela%20que%20n%C3%A3o%20sei%20como%20a%20desejar

5 comentários:

  1. Dentro da maravilha que é Pessoa, acho esse trecho de uma delicadeza ímpar. É que todo amor, no princípio, traz consigo um pouco de estranhamento, mexe tanto com o sujeito que ele se desconhece...Lindo!
    bjs,
    Beatriz A.M

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  2. Esse texto me faz pensar no trecho de uma certa música: "quem inventou o amor, me explica por favor..."(Renato Russo)

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  3. Caro, Prof. Rodolfo.

    Assisti sua aula na pós-graduação de Direito e Processo do Trabalho na LFG em SP e adorei a aula. Parabéns.

    Fico contente em saber que tem este blog e a partir de agora sou seu seguidor.

    Daniel

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  4. Adorei a imagem que ilustra o post.
    E quem vê a " aura intelectual" deste blog ( livros, livros e mais livros ) nunca iria imaginar como o autor é romântico! Isso demonstra que há equilíbrio entre a razão e a emoção ...
    Para celebrar o romantismo do Dr. RP indico um post que eu fiz no dia 12 de junho de 2010, publicado no segundo blog Arte Imita a Vida
    Veja ...
    http://thania-arteimitavida.blogspot.com/2010/06/amor-sublime-amor.html
    Abç
    TR

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  5. Queridos Beatriz, Amanda, Daniel e Tânia

    Adorei ver seus posts aqui!
    Fiquem à vontade para comentar sempre!
    E Fernando Pessoa é insuperável...
    Beijos para quem é de beijo, abraços para quem é de abraço,

    RPF

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