Soneto do Assédio Sexual
Rodolfo Pamplona Filho
Exigir o que não se deve vender.
Tomar o outro como objeto oculto
Deslumbrar-se com o poder.
Sentir-se dono do corpo do outro.
Usar o sexo como manobra.
Manipular sentimentos.
Chantagear sem pudor ou hora
até consumar o seu intento.
Valer-se da sua posição,
não se importando com a opinião.
Na verdade, não ligar para nada.
Desprezar o sentimento alheio.
Pensar que o mundo é seu plano
Tornar-se um insaciável tirano.
Tomar o outro como objeto oculto
Deslumbrar-se com o poder.
Sentir-se dono do corpo do outro.
Usar o sexo como manobra.
Manipular sentimentos.
Chantagear sem pudor ou hora
até consumar o seu intento.
Valer-se da sua posição,
não se importando com a opinião.
Na verdade, não ligar para nada.
Desprezar o sentimento alheio.
Pensar que o mundo é seu plano
Tornar-se um insaciável tirano.
Salvador, 14 de agosto de 2011.
Mais um poema com a marca "Rodolfo Pamplona de ser", que nunca abandona a sua vertente docente!!!
ResponderExcluirMuito legal, adorei!
Beijos
Déa
Querida Déa!
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado deste poema!
Eu o escrevi justamente para uma aula que ministrei sobre o tema!
Beijos saudosos,
RPF