I
Aprender
com a linha reta
e silenciosa
que atravessa
o cair da tarde
Sim
ali onde os pássaros
devolvem voo à noite
e folhas são gratas
até pelo ocaso da seiva
Este
o santuário
a branca essência:
vem a voz do vento
e revela segredo nenhum
a plenitude das ervas
a crença plana
delicadezas banais
II
Assim ungidos
e com domínio do tempo
teremos um deus
deitado nos olhos
no peito, no ventre
Estaremos prontos
afinal
para voltar.
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