-Maria, vem aqui pra fora. Tá fazendo o que aí dentro?
- Tô montando o negócio de Jesus.
Curiosa que só, fui lá ver o que danado era o negócio de Jesus e achei Maria (5 anos) que, apesar de usar palavras como constrangedor e literalmente, não decora, nem a pau, a palavra presépio.
Ok, era o presépio que ela estava montando. Quando me viu, pegou os bonecos (leia-se, figuras bíblicas) e perguntou:
- Qual desses é Jesus, mesmo?
- O bebê.
- Oxe, o bebê? Nunca vi um bebê ser tão importante.
Mas, sem querer ouvir a explicação da importância do recém-nascido em questão, continuou montando o presépio (vou ter que ficar repetindo a palavra presépio porque não achei nenhum sinônimo para esse grupinho de pessoas, anjos e magos reunidos em volta de um bebê super importante, cercado de bois e vaquinhas simpáticas).
- Porque os Reis Magos são, na verdade, gordos?
Maria pergunta muito, mas, para minha sorte, não tem paciência para ouvir as respostas.
Digo sorte porque, tem um monte de coisa nesse “negócio de Jesus” que eu sinceramente não entendo.
Vamos começar pela morte/ressurreição do moço.
Reza a lenda (bíblia) que ele morreu na sexta da paixão e ressuscitou no terceiro dia, que, pelas contas dos cristãos é no domingo de páscoa. Ok, sou jornalista e minha expertise em matemática é bem fraca mas, se o pessoal da Galileia tivesse uma calculadora na época, iria perceber que, se fosse mesmo no terceiro dia, a ressurreição teria acontecido na segunda-feira. Não?
Mas, o domingo deve ser um dia mais comercial, principalmente considerando a intromissão capitalista do coelho, que mesmo sendo mamífero, choca os ovos da páscoa.
E, eu me pergunto, se Jesus era super legal, transformava água em vinho (que, na minha opinião, faz dele, automaticamente, uma pessoa super legal), curava os cegos e ainda andava sobre as águas, por que danado o povo mandou soltar Barrabás e crucificar o rapaz?
Será que o pessoal preferia uísque?
Outra parte da bíblia que me deixa assim, bastante confusa, é o pedido de Deus para Abraão. Porra, pedir para sacrificar o filho único?
Se fosse comigo e Deus mandasse sacrificar Victor eu iria dizer, com todo respeito:
- Vai se fuder Deus.
Assim, é muito difícil esclarecer esse negócio todo de Deus, Jesus e a Virgem que ficou grávida.
Se eu explicar do jeito que me ensinaram é capaz de Maria perguntar:
- Tia, você fumou maconha?
Eu acredito na coisa toda. Mas, sei lá, se rolassem umas provas científicas com estudos da Universidade de Oxford ou explicações mais lógicas, ia ser bem mais fácil responder as perguntas da menina.
Por enquanto, deixa ela montando o negócio de Jesus mesmo.
No mais, vou rezar para que, quando ela começar a fazer as pergunta difíceis, eu não esteja por perto.
*Maria é minha sobrinha e acha muito constrangedor Jesus nascer num berço de palha. Assim, literalmente falando.
Porque agora em toda frase, ela arruma um jeito de usar constrangedor e literalmente
- Tô montando o negócio de Jesus.
Curiosa que só, fui lá ver o que danado era o negócio de Jesus e achei Maria (5 anos) que, apesar de usar palavras como constrangedor e literalmente, não decora, nem a pau, a palavra presépio.
Ok, era o presépio que ela estava montando. Quando me viu, pegou os bonecos (leia-se, figuras bíblicas) e perguntou:
- Qual desses é Jesus, mesmo?
- O bebê.
- Oxe, o bebê? Nunca vi um bebê ser tão importante.
Mas, sem querer ouvir a explicação da importância do recém-nascido em questão, continuou montando o presépio (vou ter que ficar repetindo a palavra presépio porque não achei nenhum sinônimo para esse grupinho de pessoas, anjos e magos reunidos em volta de um bebê super importante, cercado de bois e vaquinhas simpáticas).
- Porque os Reis Magos são, na verdade, gordos?
Maria pergunta muito, mas, para minha sorte, não tem paciência para ouvir as respostas.
Digo sorte porque, tem um monte de coisa nesse “negócio de Jesus” que eu sinceramente não entendo.
Vamos começar pela morte/ressurreição do moço.
Reza a lenda (bíblia) que ele morreu na sexta da paixão e ressuscitou no terceiro dia, que, pelas contas dos cristãos é no domingo de páscoa. Ok, sou jornalista e minha expertise em matemática é bem fraca mas, se o pessoal da Galileia tivesse uma calculadora na época, iria perceber que, se fosse mesmo no terceiro dia, a ressurreição teria acontecido na segunda-feira. Não?
Mas, o domingo deve ser um dia mais comercial, principalmente considerando a intromissão capitalista do coelho, que mesmo sendo mamífero, choca os ovos da páscoa.
E, eu me pergunto, se Jesus era super legal, transformava água em vinho (que, na minha opinião, faz dele, automaticamente, uma pessoa super legal), curava os cegos e ainda andava sobre as águas, por que danado o povo mandou soltar Barrabás e crucificar o rapaz?
Será que o pessoal preferia uísque?
Outra parte da bíblia que me deixa assim, bastante confusa, é o pedido de Deus para Abraão. Porra, pedir para sacrificar o filho único?
Se fosse comigo e Deus mandasse sacrificar Victor eu iria dizer, com todo respeito:
- Vai se fuder Deus.
Assim, é muito difícil esclarecer esse negócio todo de Deus, Jesus e a Virgem que ficou grávida.
Se eu explicar do jeito que me ensinaram é capaz de Maria perguntar:
- Tia, você fumou maconha?
Eu acredito na coisa toda. Mas, sei lá, se rolassem umas provas científicas com estudos da Universidade de Oxford ou explicações mais lógicas, ia ser bem mais fácil responder as perguntas da menina.
Por enquanto, deixa ela montando o negócio de Jesus mesmo.
No mais, vou rezar para que, quando ela começar a fazer as pergunta difíceis, eu não esteja por perto.
*Maria é minha sobrinha e acha muito constrangedor Jesus nascer num berço de palha. Assim, literalmente falando.
Porque agora em toda frase, ela arruma um jeito de usar constrangedor e literalmente
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