Primeira Vez
Rodolfo Pamplona Filho
É um prazer...
Mais: um privilégio!
Tudo aprender
sem sacrilégio...
presenciar
a estréia,
o debutar,
ser mais que platéia...
Celebrar
a primogenitura.
Alcançar
uma nova altura.
Testemunhar
o nascimento.
Nunca mais deixar
de aproveitar o momento.
Ver o rito de passagem
para uma outra etapa.
Fazer uma viagem
sem olhar o mapa.
A perda da inocência
ou da virgindade
é superar a violência
de viver por necessidade.
A certeza da mudança
é o nascer de uma esperança,
pois tudo só toma a mesma tez,
quando se vive a primeira vez.
Mais: um privilégio!
Tudo aprender
sem sacrilégio...
presenciar
a estréia,
o debutar,
ser mais que platéia...
Celebrar
a primogenitura.
Alcançar
uma nova altura.
Testemunhar
o nascimento.
Nunca mais deixar
de aproveitar o momento.
Ver o rito de passagem
para uma outra etapa.
Fazer uma viagem
sem olhar o mapa.
A perda da inocência
ou da virgindade
é superar a violência
de viver por necessidade.
A certeza da mudança
é o nascer de uma esperança,
pois tudo só toma a mesma tez,
quando se vive a primeira vez.
Salvador, 15 de janeiro de 2012.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConsigo visualizar a cronologia da vida nos versos desse poema, mais expressamente nas menções ao nascimento, ao debutar e à perda da inocência. A vida é uma sucessão de primeiras vezes. Parabéns pelas belas palavras.
ResponderExcluirÉ essa a idéia!
ExcluirAbraços,
RPF