O gueto
A comunidade
A favela
O preto
A impunidade
A justiça, uma espera
O pobre
A desumanidade
A fome que não espera
O emprego
Um subempregado
Não há salário, o bolso revela
O posto
A busca por saúde
A fila: uma eterna espera
O político
A esperança?
Uma desilusão, que mata quem espera
A educação
Uma solução
A opção? “Universidade não é coisa pra favela.”
A droga
O tráfico finca raízes
E o povo pobre à entrega
Mãos ao alto!
Negra Luz
De uma sensibilidade incrível, sucinto e profundo ao mesmo tempo, sem ser prolixo, mas desvendando as realidades contemporâneas com o emprego de termos pontuais e de acidez necessária. Lindo poema.
ResponderExcluirGenteee! Adorei o magrelinho!
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