Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.
senão o silêncio de estar não sendo.
Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.
Antonio Carlos Secchin.
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.
Antonio Carlos Secchin.
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