(Negra Luz)
Há neles nascentes!
Há neles sementes!
Guardados de Tempo.
Saberes fincados na terra.
Pisam ali pretas e pretos.
Quem vem de cá
Que dobre o joelho!
Lá a realeza deixou no sangue
A resistência em:
Manifestações...
Arquétipos...
Símbolos...
Orixás,
A espada de Ogum,
O machado de Xangô,
O espelho de Oxum,
Fios de cabelo que irrompem
A anormal força da gravidade racista
E, no quilombo, encontram espaço para se fortalecerem.
Tudo raiz.
Tudo ancestral.
E, quando diante de nós,
Suas filhas e seus filhos,
Em plena liberdade,
Não há como não vermos a beleza de suas luzes.
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