segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

De Ser o que se é





(Negra Luz)


Há um direito que resume tudo.

Economia de artigos e de articulações.

Um, que contempla a todas e todos:

Direito de Ser o que se é.


Há nele um limite,

Um valor a nortear o seu exercício:

O Ser do outro,

Que também quer plenitude para Ser o que é.


Há, em um só direito,

Uma condensação de tudo.

Todas as Gerações dos Direitos...

A primeira, a  segunda, a terceira

E tudo que da nossa humanidade se sobrevier.


Sim.

É direito que requer liberdade, 

Que impõe igualdade,

Que se reflete em fraternidade.

Humanidade é Ser o que se é.


Em um só direito, 

Garantias contra as maiores dores do Mundo...

Para Ser o que se é, precisamos de alimento, 

O outro também.

Para Ser o que se é, precisamos de habitação digna,

O outro também.

Para Ser o que se é, precisamos de trabalho adequadamente remunerado,

O outro também. 

Para Ser o que se é, precisamos do meio ambiente no hoje e no amanhã,

O outro também.


E precisamos de nos expressar,

E, orar, 

E, amar 

Da forma que sentimos e desejamos,

E o outro também.

E, assim, seguir sendo,

Percebendo o outro Ser.


A esse direito algo fundante,

Essência de tudo:

Uma Ética

Que tenha como égide...

Como princípio...

Meio e fim de tudo:

O Direito de Ser o que se é!

2 comentários:

  1. Bom dia professor, bacana. 👏👏👏

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  2. Só um pequeno ajuste na última estrofe!

    "Há nesse direito algo fundante,
    Essência de tudo:
    Uma Ética
    Que tenha como égide...
    Como princípio...
    Meio e fim de tudo:
    O Direito de Ser o que se é!"

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