quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Destino não tem rédeas

O Destino não tem rédeas

Rodolfo Pamplona Filho

Uma oportunidade desperdiçada
Uma bala perdida
Um acidente de trânsito
Uma palavra proferida

Um olhar atravessado
Uma doença na família
Uma carta inesperada
Uma flecha desferida

A morte de um conhecido
Um lance de azar
Um flerte inesperado
Uma viagem no mar

Sabe-se o que motiva o ocorrido,
mas não o que o deixou assim...
Sabe-se o que dispara o gatilho,
mas não quando se tem fim...
O destino continua pregando peças
em quem não sabe lidar com ele,
como um cavalo selvagem,
sem freios, rédeas ou conselhos...
como um olhar perdido no horizonte,
sem noção do que é distante...
como uma guinada de 180 graus, rente,
sem medo do que vir agora pela frente!


Praia do Forte, 05 de fevereiro de 2011.

2 comentários:

  1. ééééééé....eh destino cruel....ou transparente ou reluzente.... rsrsr.. ou.... :) capaz de nos endoidecer.... com os caminhos que nos apresenta...

    Bjs

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