Que mundo é esse
que saúda um bárbaro ato
como uma vitória
de um campeonato?
Que povo é esse
que comemora uma morte
como uma mudança
dos ventos da sorte?
Que tempo é esse
que clama pela paz,
mas não hesita em matar
ou a guerra declarar?
Que Cristo é esse,
que inspira tanto amor,
mas é usado, sem temor,
para justificar o horror?
Nada do que for feito
compensará quem sofreu
a dor de um sonho desfeito
pelo fanatismo crente ou ateu!
O maior desafio não é a vingança,
mas, sim, tolerar a diversidade,
aprendendo a ser agente de mudança
e construção de nova realidade. |
Valeu, Gilberto!
ResponderExcluirAbs,
RPF
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ verdade..Lembrei dessa minha poesia:
ResponderExcluirQuero espremer a laranja da vida
Quero espremer a laranja da vida
E nesse suco conturbado de causas e efeitos
Criar uma cabana segura no centro de seus devaneios
Quero arrebentar as correntes da vida
Só pra sentir o gritar dos magníficos tolos
Que criam suas convicções, suas formas desprovidas de compaixões
Quero pichar os muros da ignorância
Pra deixar cor de dobras na face dos que ainda choram
E cantar ao ouvido dos surdos de coração
Pra ver o quebrar dos males que afligem a população
Quero tudo amar, tudo colaborar
Pra que tudo vire nada, o que agora é nada
Seja petrificado na praça de nossa aquarela
Posto que sabedoria tenha sido nada, pra os montantes do nosso universo
Quero criar esses versos
Pois tudo quero ..
Quero viver, quero crescer, quero lutar pela verdade
E destruir completamente a maldade
Pois acredito no que me formou
No Deus que no tempo adequado
Soltará mais uma vez sua frase
“Nada é impossível pra aquele que nele crer”
Portanto vou continuar a querer
Querer pra vocês o melhor, pois..talvez.. o que querem seja tudo que falei.
(Randerson Freire da Silva Sento-Sé)
Prezado Randerson Freire da Silva Sento-Sé
ResponderExcluirLinda poesia!
Se vc quiser, escolha uma imagem legal e mande, junto com o texto do poema, para rpamplonafilho@uol.com.br que eu incluirei na pauta aqui do blog.
Acho legal acompanharmos um blog e, de repente, encontrarmos um texto nosso ou uma referência a ele nele.
Fica como minha homenagem!
Abraços,
RPF