Rodolfo Pamplona Filho
Essa noite, em especial, em mim o silêncio impera... como um túmulo ancestral, no qual a erva já se apodera. Meu ar sucumbiu como em um vento frio e profundamente congelante, que, em nenhum instante, permite que meu coração clame inteiro por esse amor verdadeiro, que me joga nesse imenso desespero de pensar em não mais tê-lo... Preciso ficar muda até que esta dor profunda se dissipe com o vento e não me traga mais tanto tormento... Tamanho sofrimento e pesar me lembra um único olhar vivido tantos anos há, que nunca pensei em novamente passar E nesse choro abafado, sem dó, o travesseiro será meu companheiro, o único que nunca me deixou só nem no pior pesadelo. ....meu olhar está triste, calado em uma eternidade que não sei se existe, mas que quero ver realidade. |
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Salvador, 6 de Maio de 2011, e Praia do Forte, 15 de Maio de 2011.
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