Lilás
Luz do dia, brilha o sol e ainda és neblina.
Brumas e fumaças ao teu redor dançam.
Fusão de luz e sombra por entre minha retina,
do efêmero ao indelével que teus olhos lançam.
Misturam-se em ti a perversão e o sublime,
numa louca poesia que nunca se finda.
A mim tua boca acusa, a mim teu corpo redime,
numa sutil percepção que sempre me deslinda
Tua mente é labirinto quase insondável.
Paradoxo Minotauro com mãos de veludo.
Busquei-te por milênios de forma incansável.
E agora o tendo, novamente, em meu destino,
muito embora homem pertencente ao tudo,
em meus braços, meu amor, és só um menino.
Luz do dia, brilha o sol e ainda és neblina.
Brumas e fumaças ao teu redor dançam.
Fusão de luz e sombra por entre minha retina,
do efêmero ao indelével que teus olhos lançam.
Misturam-se em ti a perversão e o sublime,
numa louca poesia que nunca se finda.
A mim tua boca acusa, a mim teu corpo redime,
numa sutil percepção que sempre me deslinda
Tua mente é labirinto quase insondável.
Paradoxo Minotauro com mãos de veludo.
Busquei-te por milênios de forma incansável.
E agora o tendo, novamente, em meu destino,
muito embora homem pertencente ao tudo,
em meus braços, meu amor, és só um menino.
Laura Liberato
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