Toca Raul
Toca Raul! e todos os demônios...
Um vaticínio vivo e inebriante,
Dos pares de copos e comprimidos,
À contusa sobriedade berrante.
Que a luz se misture aos nossos hormônios,
E que do sexo saia um estampido
Isso! Se faça a luz, extasiante,
Abençoados, cerrem os ouvidos!
Então, todas as carnes cruas, nuas,
Devorem-se, firam-se, criem pus.
Porque toda ferida um dia sara.
Veja! A pureza ignorante é cara.
É porque absolutamente tudo,
Deixa um dia de ser interessante.
Mariantônio.
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