De: Debora Garcia Tavares
[mailto:deboragarciatavares@yahoo.com.br]
Enviada em: domingo, 23 de junho de 2013 14:21
Para: rpamplonafilho@uol.com.br
Assunto: POESIA
Enviada em: domingo, 23 de junho de 2013 14:21
Para: rpamplonafilho@uol.com.br
Assunto: POESIA
Estou ficando tortamente
endireitada.
É,
É,
torta sem gozo nem gosto.
Direito individualizado.
Direito desapropriado.
Direito obrigado.
Direito represado.
Direito indiviso.
Direito repetido.
Direito junto e separado.
Direito do trabalho
à língua tesa e presa,
cheia de defesa.
Direito de penas,
não de galinha,
mas de cupim.
Ah, tantos quantos bastem
para desapropriação
e venda do meu corpo
por preço muito baixo,
mas o tributo elevado
quem paga a carne tem
charqueada.
É,
Direito individualizado.
Direito desapropriado.
Direito obrigado.
Direito represado.
Direito indiviso.
Direito repetido.
Direito junto e separado.
Direito do trabalho
à língua tesa e presa,
cheia de defesa.
Direito de penas,
não de galinha,
mas de cupim.
Ah, tantos quantos bastem
para desapropriação
e venda do meu corpo
por preço muito baixo,
mas o tributo elevado
quem paga a carne tem
charqueada.
É,
direito falido.
Direito tão certo
quanto desafeto,
só isto eu sei.
Ponham as algemas
das afetadas palavras,
das vincadas fardas,
doutores, sentido!
Este é o direito de rei.
Direito tão certo
quanto desafeto,
só isto eu sei.
Ponham as algemas
das afetadas palavras,
das vincadas fardas,
doutores, sentido!
Este é o direito de rei.
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