quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Alma



Gabrielly Paiano Silveira

Minha alma clama, reclama, adoece e não se esquece que precisa buscar no seu meio o poema que acalenta e a faz enxergar que para a vida é preciso coragem.

Coragem, para seguir, seguir com firmeza e destemor e logo se lembra do amor que deve permear a todos os sentidos para que no sentir profundo da alma se ouça a sua voz calada e tímida mas que saiba que essa voz -  calada e tímida - é a voz da consciência inconsciente que a calamos constantemente, aprisionamos a voz da alma sem saber que é ela que nos reconecta a nossa vida interior, que faz surgir em nós o amor, que nos energiza para a caminhada.

Que sejamos ourives que retiram da pedra bruta a beleza cênica da alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário