Será que nunca mais
terei a oportunidade
de, a um estádio, comparecer
para, por meu time, torcer?
Será que ficou para trás
a incomensurável felicidade
de soltar o grito da garganta
e que nada mais adianta?
Quero muito poder gritar,
abraçar e comemorar
o momento mágico do gol,
pois, na curta estrada da vida,
minha única arte desenvolvida
é ser tudo o que sou.
Salvador, 03 de julho de 2020.
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